O Goldman Sachs avalia que a XP está bem posicionada para se beneficiar de um ambiente de taxas de juros mais baixas e conta com um valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) atraente em 13,4 vezes o Preço/lucro (P/L) de 2024, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de lucro por ação esperado para 2023 a 2026 de 20%.
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As considerações do banco foram feitas após a XP divulgar sua prévia operacional do quarto trimestre de 2023. Nesta prévia, o Goldman observa que “as entradas líquidas estão marginalmente mais fortes, enquanto as entradas no varejo ainda estão fracas”.
“As entradas líquidas foram impulsionadas, principalmente, por uma recuperação nos fluxos corporativos, enquanto os fluxos de varejo caíram para um mínimo histórico de R$ 11,5 bilhões, o que pode ser recebido negativamente pelo mercado“, afirmam os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema, em relatório divulgado nesta sexta-feira (26).
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Além disso, o Goldman destaca que os ativos sob custódia (AUC) da XP atingiram o valor de R$ 1,1 trilhão, impulsionado principalmente pela valorização do mercado, que também elevou o AUC das ações em 8% na comparação trimestral, ficando 5% acima do esperado pelos analistas.
O Goldman reitera recomendação de compra para as ações da XP, negociadas na Bolsa de Nova York. O preço-alvo é de US$ 31, o equivalente a um potencial de valorização de 22,2% em relação ao fechamento da última quinta-feira (25).