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Goldman Sachs altera recomendação da Stone (STO31) e do PagBank; confira

Já em relação à Cielo (CIEL3), a casa diz que é provável que a empresa continue a perder participação de mercado

Goldman Sachs altera recomendação da Stone (STO31) e do PagBank; confira
(Foto: Stone)

O Goldman Sachs elevou a recomendação da Stone (STOC31) de neutra para compra, com preço-alvo de US$ 21,00, e a do PagBank de venda para neutra, com preço-alvo de US$ 13,80. O banco destaca que as ações de pagamento no Brasil subiram 45% desde 2 de outubro de 2023, com Stone +59%, PagBank +46% e Cielo (CIEL3) +30%, enquanto o Ibovespa +14% (em US$). Na visão do Goldman, o desempenho positivo é principalmente uma combinação de taxas decrescentes, estabilização do crescimento do TPV e menores riscos regulatórios para parcelas sem juros.

“Embora tenhamos sido cautelosos com o setor e perdido a recuperação, a maior parte dela foi impulsionada pela expansão múltipla. Dito isso, daqui para frente, a perspectiva parece um pouco mais favorável, pois o crescimento parece estar atingindo um ponto de inflexão positivo, o que pode levar a mais riscos de alta para os lucros, combinado com um plano estratégico ambicioso apresentado pela Stone”, diz.

O Goldman comenta que a penetração dos cartões provavelmente tem menos espaço para se expandir significativamente após atingir mais de 50% do consumo pessoal. Entretanto, o crescimento do setor deve se estabilizar em um ritmo de um ou dois dígitos. “A concorrência continua sendo um risco, com a possível pressão de concorrentes não listados, principalmente em um contexto de taxas em declínio” pondera.

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A casa acredita que a Stone é a empresa mais bem posicionada para atender ao segmento mais lucrativo das pequenas e médias empresas (PMEs), devido a seu negócio de software e o aumento do uso de serviços bancários para monetizar clientes. Já o PagBank pode alavancar seu negócio bancário para continuar aumentando os depósitos e potencialmente monetizar a parte de crédito, diz.

Em relação à Cielo, por sua vez, o relatório observa que é provável que a empresa continue a perder participação de mercado, mas acredita que ela se beneficia do negócio mais estável da Cateno, é negociada com o maior desconto em relação a seus pares e tem espaço para aumentar os dividendos. A recomendação para a companhia segue neutra.