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Eztec (EZTC3) envia pedido à construtora para antecipar subscrição; entenda

O objetivo é que a janela para o exercício seja antecipada de 2026 a 2027 para 2024 a 2025, segundo comunicado

Eztec (EZTC3) envia pedido à construtora para antecipar subscrição; entenda
Eztec (EZTC3) Foto: Adobe Stock

A Eztec (EZTC3) anunciou nesta quinta-feira (3) que enviou um pedido para a Adolpho Lindenberg para antecipar o período de exercício do bônus de subscrição que dá direito à aquisição de participação na empresa.

O objetivo é que essa janela para o exercício seja antecipada de 2026 a 2027 para 2024 a 2025, de acordo com comunicado ao mercado divulgado há pouco. O pedido ainda está sujeito à aprovação do conselho de administração da Adolpho Lindenberg.

A Eztec e a Lindenberg firmaram parceria, em 2022, com o intuito de lançarem juntas um total de empreendimentos com valor geral de vendas (VGV) estimado em cerca de R$ 2 bilhões na cidade de São Paulo, dos quais R$ 1,4 bilhão já estão em andamento. Para essa parceria, as partes criaram uma empresa em comum (joint venture), batizada de EZCal, com duração de seis anos.

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A parceria envolveu também uma operação privada de capitalização da Lindenberg e a cessão de um bônus por meio da qual a Eztec passou a ter o direito à subscrição de novas ações de emissão da Lindenberg nos anos seguintes, o que daria à Eztec direito à metade da Lindenberg.

Uma potencial fusão entre as partes já era vista como bastante provável por analistas do mercado imobiliário, porque são empresas com histórico de parcerias e cujas atuações no mercado imobiliário se complementam.

A Eztec atua na cidade de São Paulo e na região metropolitana, com residenciais de médio e alto padrões, enquanto a Lindenberg se concentra em áreas nobres capita paulista, mas inclinada ao alto padrão e luxo.

As sinergias do negócio passam pelo alto grau de experiência de cada uma das empresas no desenvolvimento de projetos em suas respectivas áreas, estoque de terrenos já adquiridos, marcas reconhecidas no setor da construção e equipes de corretores especializado.

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Além disso, para a Eztec, os projetos da joint venture também representaram um ganho de margem bruta, atualmente afetada por projetos menos rentáveis feitos nos anos anteriores, com estoques altos de apartamentos não vendidos.