As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta hoje, em um cenário de otimismo por uma resolução para a questão do teto da dívida dos Estados Unidos, o que pode evitar um default do país. O movimento impulsionou ainda alguns setores específicos como as commodities, o que ajudou petroleiras a terem alta seguindo as cotações internacionais do barril. Já na semana, os índices recuaram, enquanto pesa ainda as perspectivas para mais aperto monetário dos dois lados do Atlântico.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,21%, a 461,72 pontos.
Segundo a Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, estão se aproximando de um acordo que aumentaria o teto da dívida do governo, de US$ 31,4 trilhões, por dois anos, limitando os gastos na maioria dos itens, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto.
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Entre petroleiras e bolsas, Total avançou 1,38%, ajudando na alta de 1,24% do CAC 40, em Paris. Em Milão, Eni subiu 1,12%, dando força para o avanço de 1,16% do FTSE MIB, aos 26.713,40 pontos. A Repsol subiu 0,50% em Madri, onde o Ibex 35 avançou 0,82%, a 9.191,10 pontos. Já o DAX subiu 1,20%, a 15.983,97 pontos em Frankfurt. A exceção foi o PSI 20, que caiu 0,39% em Lisboa, a 5.866,03 pontos.
No noticiário macroeconômico, o setor varejista do Reino Unido teve desempenho um pouco melhor do que o esperado em abril, com alta de 0,5% nas vendas. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,74%, a 7.627,20 pontos.
Nos Estados Unidos, o ING ainda acredita que a inflação deverá desacelerar no segundo semestre, mesmo após a leitura dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de abril mais alta que o esperado no núcleo do índice. Mas o banco considera vez mais duvidoso que o Federal Reserve (Fed) seja paciente e não determine novos aumentos nas taxas de juros, ainda mais com os dados fortes de gastos.
Para Craig Erlam, analista da Oanda, de repente, o relatório de empregos nos EUA da próxima semana parece a última esperança para o Fed interromper seu ciclo de aperto no próximo mês e, se os dados recentes servirem de referência, ninguém pode estar se sentindo particularmente otimista. “Um pouso suave está se tornando mais difícil de alcançar e há um risco crescente de que os bancos centrais tenham que ir muito além e aceitar as consequências econômicas”, avalia.
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