Fernando Haddad foi questionado sobre sua opinião acerca da mudança na Lei das Estatais, em entrevista ao programa Estúdio I, da Globo News, na quarta-feira (14). Na ocasião, o futuro Ministro da Fazenda afirmou que a governança das estatais ganhou robustez após os esquemas de corrupção denunciados no passado.
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Para o petista, as empresas precisam de uma controladoria forte, pautada em órgãos autônomos. Segundo ele, isso ocorreu de forma positiva com a atuação da Controladoria Geral da União (CGU), durante as gestões anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva.
“A governança das estatais ganhou uma robustez muito grande após tudo que aconteceu com os diretores de carreira da Petrobras. Quem foi punido de fato foi diretor de carreira, que podia presidir a companhia de acordo com a Lei das Estatais em vigor”, disse.
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A flexibilização nas regras da Lei das Estatais será analisada pelo Senado. A mudança reduz de 36 meses para 30 dias o tempo para que alguém com participação em campanhas eleitorais possa assumir a diretoria ou conselho de administração de estatais.
A alteração foi vista com certo temor pelo mercado, pois pode abrir espaço para maior interferência política nas empresas públicas, o que eleva o risco das estatais listadas na Bolsa.
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*Correção: anteriormente havíamos publicado que Haddad tinha afirmado ver “com naturalidade” a mudança na Lei das Estatais. Na verdade, o petista usou a expressão para comentar o papel da CGU como um órgão de controle com autonomia.
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