O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou para 0,64% no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro, ante alta de 0,50% em outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, a inflação do IPC-M arrefeceu a 4,71%, de 5,01% no período até outubro.
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Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,96% para 0,79%), com destaque para o item gasolina (que passou de deflação de -3,74% para alta de 1,58% em novembro).
Também registraram acréscimo no período, as dos grupos Alimentação (0,57% para 0,83%), Comunicação (-1,03% para -0,32%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 1,00%) e Vestuário (0,67% para 0,83%). Nestas classes de despesa, os itens com maiores influências foram hortaliças e legumes (6,75% para 9,86%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,45% para -0,32%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,37% para 2,03%) e calçados (0,10% para 1,35%).
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Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,15% para 0,60%), Habitação (0,63% para 0,37%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,14%) registraram decréscimo em suas taxas. As principais influências nessas segmentos foram dos itens passagem aérea (16,07% para 2,07%), taxa de água e esgoto residencial (2,65% para 1,37%) e conserto de bicicleta (0,53% para -0,14%).
Influências individuais
Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-M em novembro foram gasolina (-3,74% para 1,58%); tomate (6,67% para 18,13%); plano e seguro de saúde (1,15% para 1,14%); passagem aérea (16,07% para 2,07%) e etanol (-4,18% para 7,89%).
Por outro lado, as principais influências individuais de baixa foram leite tipo longa vida (-8,26% para -5,01%); queijo muçarela (-1,72% para -2,77%); tarifa de telefone móvel (-0,20% para -0,48%); manga (-7,32% para -7,59%) e frango em pedaços (0,82% para -0,84%).
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