Diretor-gerente na Fitch Ratings, James McCormack afirmou hoje que há chances de que a agência rebaixe o rating de crédito da China, que é de A+ estável desde 2007, diante das condições econômicas chinesas.
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“Se os passivos contingentes em outros setores se tornarem passivos reais para o governo chinês, se a China expandir seu balanço patrimonial para apoiar a economia, poderemos repensar”, afirmou McCormack, em entrevista à Bloomberg TV. Segundo ele, a relação entre a dívida e o PIB da China está um pouco alta para o rating de crédito atual.
Ainda assim, McCormack afirmou que não há certeza de que isso pode acontecer. “Nós não estamos antecipando este tipo de resposta política das autoridades”, disse.
Vale ressaltar que, em julho deste ano, os bancos emitiram um montante bem abaixo do esperado de novos empréstimos na China, em sinal de que a demanda local por crédito segue fraca, mesmo após pedido do governo para que aumentem os empréstimos a empresas e famílias, significando uma nova frustração para o mercado financeiro.
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Com dados econômicos fracos, vem a preocupação dos investidores em relação ao crescimento mundial, provocando uma onda de aversão ao risco nos mercados, impulsionando o dólar e pesando sobre a performance das principais bolsas e também das commodities.
