A Fitch Ratings atribuiu, hoje, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à proposta de 31ª emissão de debêntures quirografárias, em série única, da Rede d’Or (RDOR3). A transação totalizará R$ 500 milhões e terá vencimento final em 2031. Os recursos serão utilizados para propósitos corporativos diversos, dentre os quais o alongamento do perfil de dívida da companhia no âmbito da gestão ordinária
dos negócios.
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A Fitch classifica a Rede D’Or com os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB+’ e ‘BBB-‘, respectivamente, e com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, todos com Perspectiva Estável. A agência de ratings pontua que o IDR em Moeda Estrangeira da Rede D’Or é limitado pelo Teto-país ‘BB+’ do Brasil, tendo em vista que todas as suas operações estão domiciliadas no país e a companhia não dispõe de linhas de crédito compromissadas no exterior para ajudar a atenuar o risco de transferência e conversibilidade (T&C).
“As classificações da Rede D’Or refletem a natureza defensiva de seus negócios, sua sólida posição competitiva no fragmentado setor hospitalar brasileiro e o histórico de adequada estrutura de capital, sustentada por um mix de fluxo de caixa próprio, dívida e capital, além de forte liquidez e fluxo de caixa livre (FCF) antes dos investimentos. Os ratings também refletem o déficit de oferta de serviços hospitalares no Brasil e a sólida carteira de contrapartes da empresa”, diz a agência.
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A Fitch menciona ainda que a capacidade da Rede D’Or administrar seu ritmo de crescimento e os atuais desafios de maiores custos operacionais, ao mesmo tempo em que mantém uma estrutura de capita adequada, está entre os principais fundamentos do rating. A casa acredita que a alavancagem líquida ajustada da companhia, em bases consolidadas incluindo os ativos da Sul América, ficará ao redor de 3,0
vezes em 2023, reduzindo-se gradualmente para 2,5 vezes até 2025.
“A Rede D’Or deve manter sua forte liquidez, bem como sua estratégia de gestão proativa de passivos, visando a atenuar seus riscos de refinanciamento”, finaliza.