A mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 avançou pela quarta semana consecutiva no Relatório Focus, se afastando ainda mais do teto da meta deste ano (5,0%).
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A estimativa avançou de 5,38% para 5,44%, de 5,03% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).
Já a expectativa para o IPCA em 2023 permaneceu em 3,50%, mantendo-se acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era de 3,36% há quatro semanas.
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Considerando as 46 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,45% para 5,50%. Para 2023, as 41 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis mantiveram a estimativa mediana em 3,50%.
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC também passou a esperar novo rompimento da meta este ano, com a projeção subindo de 4,7% para 5,40%. Para 2023, a estimativa seguiu em 3,2%. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. No Boletim Focus, a mediana para 2024 continuou em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%.
A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% a 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).