A mediana apurada no Relatório Focus para o IPCA de 2022, o índice de inflação oficial, continua a apontar para o segundo ano consecutivo de rompimento da meta a ser perseguida pelo Banco Central (BC).
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A projeção subiu de 5,02% para 5,03%, contra 5,00% do teto da meta do ano que vem. Há um mês, a previsão era de 4,96%.
Para 2021, por sua vez, a mediana cedeu pela segunda semana consecutiva, de 10,05% para 10,04%, mas ainda supera em quase 5 pontos porcentuais a banda superior do objetivo inflacionário deste ano (5,25%). A estimativa era de 10,12% há quatro semanas.
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Considerando as 49 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o IPCA de 2021 continuou em 10,03%. Para 2022, também foram feitas 49 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 5,01% para 5,02%.
Depois do tom mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, as expectativas para prazos mais longos continuaram a ceder. A estimativa para o IPCA em 2023 passou de 3,46% para 3,40%, enquanto, para 2024, a mediana variou de 3,09% para 3,00% – já no centro da meta.
Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,42% e 3,10%, respectivamente. A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 o objetivo é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 10,2% em 2021, 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
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O BC deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções sobre o Top 5. Estes dados podem ser consultados no Sistema de Expectativas de Mercado.