(Estadão Conteúdo) – Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,20% para 3,25%. Há um mês, estava em 2,65%. A estimativa para o índice em 2021 foi de 3,17% para 3,22%. Quatro semanas atrás, estava em 3,02%.
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O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas expectativas eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem.
A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).
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No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de outubro foi de 0,86%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,92%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 3,08% para 3,14%. Para 2021, a estimativa do Top 5 passou de 3,31% para 3,36%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 2,82% e 3,17%, respectivamente.
No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, igual a um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,38%, também igual a quatro semanas antes.