Os fundos de investimento registraram captação líquida positiva de R$ 43,5 bilhões entre os dias 13 e 17 de maio, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os fundos de renda fixa foram os que mais se destacaram no período, com captação de R$ 39,8 bilhões.
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“Essa classe vem se destacando com resultados positivos desde o início do ano. Apesar da trajetória descendente da taxa de juros, o atual patamar da Selic ainda mantém os fundos de renda fixa atrativos para o investidor”, disse Soraia Barros, gerente-executiva de gestão de recursos e serviços fiduciários da Anbima.
Ela afirmou que as mudanças regulatórias recentes, que resultaram numa menor oferta de títulos isentos, têm incentivado o investidor a avaliar outras opções de alocação de recursos. Nesse sentido, os fundos de renda fixa podem ser uma alternativa interessante.
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Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) também registraram grande captação, com entradas líquidas de R$ 6,1 bilhões. As carteiras de previdência tiveram saldos líquidos de R$ 279 milhões, enquanto os Exchange Traded Funds (ETFs) somaram R$ 65,2 milhões.
Com relação aos saques, os fundos de ações foram os que registraram maior impacto, com R$ 1,3 bilhão de captação líquida negativa. Conforme explicou Soraia, o resultado reflete os juros altos, nos Estados Unidos, e as incertezas, no Brasil, em relação ao cenário fiscal e a redução do ritmo de queda da Selic. “É comum que ativos mais arriscados, como os fundos de ações, sofram resgates em cenários como este”, afirmou.
Também tiveram saques líquidos a classe de cambiais, em R$ 13,8 bilhões, os fundos de Investimento em Participações (FIPs), com R$ 585,1 milhões, e os de multimercados, que registraram saídas líquidas de R$ 941,1 milhões.