O empresário Nelson Tanure. Foto: TASSO MARCELO/ESTADÃO
O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu mais uma vez o julgamento que havia sido retomado nesta terça-feira (29) do processo contra o empresário Nelson Tanure e outros cinco acusados relacionado ao aumento de capital da Gafisa (GFSA3) em 2019.
Tanure e outros quatro executivos — Antônio Carlos Romanoski, Eduardo Larangeira Jácome, Leo Julian Simpson, Thomas Cornelius Azevedo Reichenheim — respondem ao processo na condição de membros do conselho de administração, sob acusação de fixar, em reunião do colegiado, as condições de preço de emissão, em desacordo com a Lei das SA.
O motivo alegado pelo diretor Otto Lobo para o pedido de suspensão se deveu à necessidade de leitura do voto do diretor João Accioly, que em setembro pediu vistas do processo que tem como relator o presidente da autarquia, João Pedro Nascimento. Na sessão de hoje, Accioly divergiu do voto do relator e votou pela absolvição dos acusados.
Em seu voto, em setembro, Nascimento votou pela absolvição de Portella e por multas de R$ 500 mil (cada) para Tanure e Romanoski e de R$ 420 mil (cada) para Jácome, Simpson e Reichenheim.