

A Genial considerou negativa a mudança no escopo do plano de desinvestimentos da Brava (BRAV3) e cortou a recomendação da empresa para Manter. Com a mudança, apenas o Polo Recôncavo deve ser ofertado ao mercado. “A grande questão aqui diz respeito a retirada do Polo Potiguar do plano de desinvestimentos da empresa e a nossa respectiva frustração em relação a essa decisão”, diz o analista Vitor Sousa, em relatório.
Para a corretora, a venda de Potiguar seria interessante e essa mudança de direção traz ceticismo quanto aos fundamentos do ativo em termos de valor. Um dos principais pontos dessa frustração é o valor que era esperado para a venda de Potiguar de US$ 2 bilhões. “A venda exclusiva do Polo Potiguar destravaria valor para a Brava tendo em vista o valor do desinvestimento em relação ao valor de tela da própria Brava e, de quebra, zeraria a dívida da empresa”, explica Sousa.
Para a corretora é estranho que não se tenha encontrado comprador para o ativo tendo em vista sua avaliação, afinal o analista entende que o valor seria barato para o comprador, comparando com a avaliação feita pela certificadora de reservas. “Nosso receio é que eventualmente o ativo simplesmente não tenha o valor que as certificações demonstram, se por menores volumes recuperáveis ou por maiores investimentos necessários”, diz o relatório da Genial.
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