Gestora com R$ 13 bilhões em ativos busca comprador

Forte em mercado imobiliário, onde é uma referência, e em crédito privado, a HSI atraiu até agora o interesse de nomes como Vinci, SPX, XP, BTG e Bradesco. A venda acontece em um momento de consolidação no mercado de gestão de ativos. A RBR, uma concorrente da HSI, com R$ 10 bilhões em ativos, contratou o Santander para encontrar um comprador para uma participação minoritária.

Recentemente, o Patria comprou os fundos imobiliários do Credit Suisse, em negócio que teve o aval dos investidores dos fundos no final de maio, fechado por US$ 130 milhões. Com múltiplos considerados bem atrativos, o negócio estimulou outras gestoras a tentarem se vender, segundo um conhecido gestor.

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Segundo fontes, o setor de gestão de ativos está passando por um processo de consolidação, com os players grandes ficando cada vez maiores. Como exemplo desse processo, o Patria passou a ser o maior gestor independente da América Latina após a aquisição da gestora do Credit.

De um lado, há um grupo de consolidadores, formado por nomes como Kinea, BTG, XP, Vinci e Patria. Há ainda os pequenos gestores independentes que serão adquiridos em um segundo momento. Entre esses dois grupos, há outras gestoras médias que, nas palavras de um gestor, ou vão ser compradas ou vão precisar arrumar uma plataforma para crescer de forma mais acelerada.

Na carteira da HSI, que tem como CEO e fundador o veterano gestor do setor imobiliário Máximo Lima, são 17 hotéis, um deles o Hotel Hilton, em Copacabana, no Rio, comprado por R$ 550 milhões, em um negócio anunciado em fevereiro. Tem ainda mais 11 shopping centers. Recentemente, a HSI anunciou a entrada no setor de saúde. Pouco antes, comprou a sede da Oi no Rio.

Procurada, a HSI não comentou.

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