![Logo E-Investidor](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/themes/e-investidor/assets/v2/imgs/navbar/logo.webp)
![Santander (SANB3; SANB4; SANB11)](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/12/santander-melhores-acoes-setembro-050920244704jpg-1_131220243337.jpg-710x473.webp)
O Goldman Sachs elevou nesta quarta-feira (12) a recomendação dos papéis do Santander (SANB11) para neutra, ante a classificação anterior de venda, com novo preço-alvo de R$ 28 para as ações e de US$ 4,7 para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) do banco, o que representa um potencial de valorização de 6,6% sobre o último fechamento, na terça-feira (11).
Segundo o Goldman, a recuperação de lucros impulsionou o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) acima do custo de capital. “Nossas estimativas atualizadas implicam que o ROE permanecerá estável em cerca de 17% em 2025 e 2026”, afirmam os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema em relatório.
“O crescimento dos empréstimos do Santander Brasil deve permanecer abaixo de seus pares, consistente com sua estratégia de desempenho mais conservadora nos últimos anos”, ponderam. “Esperamos que o custo do risco permaneça principalmente sob controle e relativamente estável em relação aos níveis de 2024, e ainda acima de sua média histórica”, consideram.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O Goldman Sachs também observa que o mix da carteira de crédito do Santander Brasil está relativamente mais exposto a linhas de financiamento de consumo, como financiamento de veículos. Por isso, afirmam os analistas, é razoável que o banco adote uma abordagem mais conservadora em relação a originação de empréstimos e foque em seus clientes de alta renda. “Prevemos ganhos graduais de eficiência e retenção de capital”, concluem os profissionais.
O Goldman calcula que a ação está sendo negociada a 6,1 vezes a relação entre preço e lucro para 2025, enquanto o preço-alvo fixado pelo banco implica que deve ser negociada a 6,5 vezes.