

O Goldman Sachs iniciou a cobertura de CPFL Energia (CPFE3), com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 41,00 por ação, o que corresponde a um potencial de alta de 1,2% frente os R$ 40,52 por ação da última segunda-feira (7).
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O Goldman Sachs iniciou a cobertura de CPFL Energia (CPFE3), com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 41,00 por ação, o que corresponde a um potencial de alta de 1,2% frente os R$ 40,52 por ação da última segunda-feira (7).
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Em relatório, os analistas do banco avaliaram a empresa como uma “operadora integrada de serviços públicos premium”, mas próxima do valuation (valor do ativo) justo. “Vemos a CPFL como um nome defensivo de alta qualidade para ganhar exposição ao setor”, escreveram Bruno Amorim, Guilherme Bosso e Huama Belmonte, em relatório.
Eles citaram que a ação da companhia é negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 9,3% e um rendimento de dividendos de 6,8% ao ano até 2025. A TIR real está ligeiramente abaixo da média de 10,6% de seus pares, como Equatorial (EQTL3), Energisa (ENGI11), Cemig (CMIG4) e Copel (CPLE6), e praticamente em linha com o dividend yield de 6,9% ao ano.
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Para os profissionais, a TIR ligeiramente menor se justifica pela exposição da CPFL a concessões de distribuição mais maduras e de alta qualidade, localizadas em regiões consideradas desenvolvidas, nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Além disso, eles citam o portfólio de geração contratado no médio prazo, com baixa exposição ao risco hidrológico (GSF, no jargão setorial).
A equipe de análise também citou que os dividendos recorrentes corresponderam a um payout médio de 85% entre 2019 e 2024, mas que a perspectiva para os próximos anos é de um pagamento dentro da faixa de 70% a 80%, conforme citado pela administração. O time prevê, porém, pagamentos adicionais não recorrentes de, em média, 25% ao ano entre 2026 e 2029, relacionado à resolução de um processo judicial da concessionária CPFL Paulista no valor de R$ 4,7 bilhões (antes de impostos), levando o rendimento médio para cerca de 7% entre 2025 e 2027 e 12% entre 2028 e 2030.
Tendo em vista o amplo programa de investimentos da empresa para os próximos 5 anos, que soma R$ 30 bilhões, os analistas também preveem um aumento da alavancagem, das atuais 2,4 vezes (excluindo rendimentos de capital), ou 2,1 vezes no padrão IFRS, para cerca de 3,0 vezes até 2030, abaixo dos patamares máximos estabelecidos com credores (covenants) de 3,75 vezes.
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