O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, afirmou que após a privatização da Copel (CPLE6), companhia paranaense de energia, o Estado deve avançar nos planos para privatizar a Compagás, companhia paranense de gás. Segundo ele, o processo de privatização da Copel está bem avançado. “Temos expectativa de levar a oferta de ações da Copel à bolsa em outubro ou início de novembro”, afirmou durante o Brazil Investment Forum, evento do Bradesco BBI.
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Ele afirmou que a oferta de ações da Copel é inspirada no modelo da Eletrobras, lembrando que todas as aprovações já foram feitas no governo e que agora o Estado avança na parte técnica.
Ratinho Júnior citou também que o governo estadual pretende levar à bolsa em junho ou julho “a maior concessão de rodovias da América Latina”. Este é um projeto em parceria com o governo federal, que, de acordo com ele, “está para anunciar essa concessão nos próximos meses”. Ratinho Junior comentou que o projeto envolve a concessão de 3,3 mil km de rodovias e R$ 55 bilhões em investimentos.
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“O projeto é robusto e será dividido em seis lotes”. Segundo ele, dois lotes já tiveram aval do Tribunal de Contas da União (TCU) em outubro do ano passado e no início do ano foram retomadas as tratativas para os próximos lotes. “O ministro dos Transportes, Renan Filho, deu indicação de que em abril haverá aprovação para que o termo de referência da concessão chegue para análise dos investidores”, afirmou.
Ratinho Júnior citou ainda a Ferroeste, projeto férreo que liga Maracaju até o Porto de Paranaguá. “O projeto está pronto, com viabilidade técnica e econômica e esperamos a licença do Ibama. Vamos colocar na bolsa de valores como concessão de 99 anos”, disse.
O governador disse ainda que olha para oportunidades em Participações Públicas e Privadas (PPP) para o saneamento, por meio da companhia de saneamento em bolsa, a Sanepar. Segundo ele, o Estado foi dividido em 20 consórcios municipais. Seis lotes dessas concessões devem ser levados à bolsa em junho para atrair investimento privado e ampliar a rede de saneamento básico. Os contratos de concessão serão de 24 anos.