Últimas notícias

Guerra aumentou riscos de inflação no curto prazo, diz De Cos, do BCE

As autoridades do Banco Central Europeu desejam encerrar seu esquema de compra de títulos o mais cedo possível

Imagem: Reuters/Kai Pfaffenbach/File Photo
  • O crescimento moderado dos salários na zona do euro está entre os fatores que a instituição deve levar em conta ao defender uma postura em direção a um aperto gradual da política monetária na região

A guerra na Ucrânia intensificou os riscos ascendentes para a trajetória da inflação, especialmente no curto prazo, apesar de o principal cenário do Banco Central Europeu continuar a ser de convergência gradual para a meta de inflação de 2% no médio prazo, disse o formulador de política monetária do BCE Pablo Hernández de Cos nesta segunda-feira.

Ele também afirmou que o efeito negativo do conflito e a incerteza associada em torno do crescimento econômico da zona do euro podem reduzir as pressões inflacionárias no médio prazo.

O BCE tem removido seu estímulo no ritmo mais lento possível este ano, mas um salto na inflação agora pressiona as autoridades a encerrar seu experimento de quase uma década de duração com o estímulo não convencional à economia.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

As autoridades do Banco Central Europeu desejam encerrar seu esquema de compra de títulos o mais cedo possível e aumentar as taxas de juros tão logo quanto em julho e certamente sem passar de setembro, disseram à Reuters nove fontes familiarizadas com o pensamento do BCE.

O crescimento moderado dos salários na zona do euro está entre os fatores que a instituição deve levar em conta ao defender uma postura em direção a um aperto gradual da política monetária na região, disse ainda de Cos nesta segunda-feira.

“Os argumentos para justificar o gradualismo são baseados numa situação em que vemos um crescimento moderado dos salários e também vemos a inflação permanecendo ancorada”, afirmou De Cos em um evento financeiro organizado remotamente pelo Goldman Sachs.