Por Letícia Simionato – O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou hoje que a inflação elevada ainda permanecerá por algum tempo, caindo para um pouco acima da meta apenas ao final do horizonte de projeção.
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Segundo o banqueiro, nos últimos meses, as pressões inflacionárias se ampliaram e se intensificarem em muitos bens e serviços. “Esperamos que a moderação dos custos de energia, o alívio das interrupções no fornecimento relacionadas à pandemia e a normalização da política monetária levem a inflação a retornar à meta de 2% no médio prazo. Porém, os riscos em torno da inflação estão altos”, analisou, em discurso no Frankfurt Euro Finance Summit.
Guindos também destacou que as projeções preveem crescimento acima de 2% ao longo do horizonte de projeção. No entanto, a guerra e o risco de mais rupturas no fornecimento de energia à zona do euro continuam a ser um risco negativo significativo para o crescimento. “O cenário das nossas projeções de junho reflete este risco e implica uma contração da atividade em 2023, após um crescimento mais fraco, mas ainda positivo em 2022”, prevê.
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