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Hapvida (HAPV3): JPMorgan não vê melhora em sinistralidade médica

O banco destaca que as notícias negativas em torno da empresa devem continuar

Hapvida (HAPV3): JPMorgan não vê melhora em sinistralidade médica
Fachada de uma unidade de atendimento da Hapvida (HAPV3), em Fortaleza (CE) (Foto: Rebeca Soares/repórter do E-Investidor)

O mercado não precificou qualquer expectativa de melhoria de sinistralidade médica (MLR, quanto o cliente usa do plano de saúde) em relação aos preços atuais da Hapvida (HAPV3), segundo relatório do JPMorgan.

Apesar de a empresa ter diminuído a expectativa de normalização do MLR, hoje em 68% e sugerindo que pode demorar além do segundo semestre para acontecer – o que tem derrubado o preço dos papéis da operadora de planos de saúde nos últimos dias -, o nível do MLR projetado pelo mercado foi mantido em 73%.

“Com isso, vemos o mercado baseando-se pelo piso, com a MLR implícita do longo prazo nos níveis de preços atuais, situando-se acima das operações adquiridas da Notre Dame Intermédica (NDI) (71-72%), mesmo com o contexto de depuração da base de membros, iniciativas de preços e integração em sinergias.”

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Para o banco, após a volatilidade recente, do ponto de vista quantitativo, a liquidação “parece ser mais do que exagerada”.

Porém, o JPMorgan destaca que as notícias negativas em torno da empresa devem continuar. Entre elas, as investigações acerca das denúncias de descumprimento de ordens judiciais, a nova gestão da Amil e repercussões da ação do Ministério Público contra a Prevent Senior, que podem impactar a Hapvida, que foi envolvida no mesmo caso durante a pandemia de Covid.