A Hapvida (HAPV3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 490,2 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 121,2% ante o mesmo período de 2023. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 90,4 milhões, revertendo prejuízo de um ano antes, em R$ 161,1 milhões, segundo balanço divulgado na quinta-feira (8).
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado da empresa de saúde ficou em R$ 957,9 milhões, o que representa um crescimento de 58% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado ficou em 13,4%, aumento de 4,5 pontos porcentuais na mesma base.
Já a receita líquida foi de R$ 7,15 bilhões entre abril e junho, uma alta de 4,5% na comparação com os mesmos meses de 2023, e avanço de 2,3% em relação ao primeiro trimestre.
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Segundo a companhia, em seu release de resultados, a receita foi beneficiada principalmente pelo crescimento das linhas de negócios de Planos de Saúde e Odontológicos, resultado dos reajustes de preços e da recomposição do ticket médio.
“Essa estratégia mais do que compensou uma leve retração no número de beneficiários, a redução de Receita de Serviços Médico-hospitalares e a descontinuação de outras linhas de negócio em Outras Atividades”, disse ainda a Hapvida.
O resultado financeiro totalizou uma despesa líquida de R$ 231,4 milhões, uma redução de 6,3% frente ao segundo trimestre de 2023 e de 9,7 % ante o primeiro trimestre.
A dívida líquida passou de R$ 4,39 bilhões ao fim do primeiro trimestre para R$ 4,34 bilhões ao fim do segundo trimestre, representando uma redução de 1%, encerrando o período com uma alavancagem de 1,03 vez (relação da dívida líquida com o Ebitda ajustado), ante 1,13 vez no primeiro trimestre.
Sinistralidade da Hapvida
A sinistralidade caixa, por sua vez, chegou a 70,5% no segundo trimestre do ano, uma redução de 3,4 p.p. (73,9%) frente ao mesmo intervalo de 2023, porém, um aumento de 2,5 p.p. frente aos 68% do primeiro trimestre deste ano.
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Segundo a Hapvida (HAPV3), o aumento da sinistralidade caixa com relação ao primeiro trimestre reflete “o aumento sazonal das utilizações inerentes ao segmento, incluindo consultas de urgência, exames e internações relacionadas às viroses típicas desse período, além de menos feriados”. Outro fator citado pela companhia foi um aumento expressivo de casos de dengue em algumas regiões.
*Com informações do Broadcast