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Hypera (HYPE3): registra lucro no 4º tri, mas tem queda de 28,7% em um ano

A dívida líquida diminuiu, mas o resultado financeiro ficou negativo ante o mesmo período de 2022

Hypera (HYPE3): registra lucro no 4º tri, mas tem queda de 28,7% em um ano
Gráfico de ações. (Foto: Adobe Stock)

A Hypera Pharma (HYPE3) registrou lucro líquido das operações continuadas (ajustado) de R$ 307,8 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 28,7% ante o mesmo período do ano anterior. No consolidado, o indicador ficou em R$ 1,651 bilhão, recuo de 3,2% em relação à 2022.

A companhia somou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas de R$ 580,7 milhões, 21% menor que o quarto trimestre de 2022. A margem ficou em 31,4% entre outubro e dezembro de 2023, 3,2 ponto porcentual abaixo na comparação anual.

“A redução da margem Ebitda na comparação com o quarto trimestre de 2022 é reflexo da menor diluição das despesas operacionais por conta da redução das vendas para o varejo no quarto trimestre de 2023, com objetivo de buscar maior alinhamento entre o crescimento anual do sell-out e do faturamento”, diz a Hypera em release do resultado trimestral divulgado há pouco ao mercado.

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A Hypera obteve queda de 12,9% na receita líquida entre outubro e dezembro em relação ao mesmo período de 2022, totalizando R$ 1,846 bilhão. Segundo a companhia, a variação é consequência da “desaceleração do crescimento do sell-out no segundo semestre de 2023, que fez com que a Hypera reduzisse suas vendas para o varejo no quarto período com objetivo de buscar maior alinhamento entre o crescimento anual do sell-out e do faturamento”. No consolidado do ano, a receita líquida cresceu 4,9% e alcançou R$ 7,914 bilhões.

A companhia encerrou dezembro com dívida líquida pós Hedge de R$ 7,408 bilhões ante R$ 7,649 bilhões no encerramento do terceiro trimestre.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,008 bilhão em 2023, ante R$ 871,6 milhões em 2022. Essa variação é resultado do aumento das despesas com juros no período, consequência do aumento do endividamento líquido da companhia e da taxa Selic média do período. No quarto trimestre, o indicador ficou negativo em R$ 218,8 milhões frente a R$ 245,8 milhões também negativos de um ano antes.