O Ibovespa, principal índice da B3, operava em baixa de 1,61% às 15h32 nesta sexta-feira (10), aos 103.382,65 pontos. Com máxima de 105.071,19 pontos e mínima de 103.315,13 pontos até então, o indicador registrou um volume financeiro de R$ 19,98 bilhões nesta tarde.
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O mercado digere o aumento da inflação de fevereiro deste ano, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 0,84%. Acima do esperado, o indicador pode dar pistas de que o Banco Central vai manter a Taxa Selic em patamares elevados por um período maior, prejudicando investimentos em renda variável. A expectativa pelo arcabouço fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva também permanece no radar.
No exterior, o payroll, relatório de emprego nã0-agrícola dos Estados Unidos, trouxe resultados acima da expectativa do mercado, com a criação de 311 mil novos postos de trabalho em fevereiro. Contudo, o salário médio cresceu abaixo do esperado. Na Europa, as Bolsas sofreram perdas com o setor bancário, motivadas pela quebra do banco SVB.
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Na outra ponta, o dólar avançava 1,48% às 15h50, negociado a R$ 5,21.
O que é o Ibovespa?
O Índice Bovespa é um dos principais termômetros da economia brasileira, ao lado das taxas Selic, dos indicadores inflacionários e do dólar. Por essa razão, é acompanhado de perto pelo mercado financeiro, investidores e imprensa especializada.
O Ibovespa reflete o desempenho do mercado de ações no Brasil e, por consequência, a saúde econômica do País, assim tendo um impacto direto na vida dos brasileiros. O crescimento do indicador pode significar um aumento da confiança na economia e um estímulo aos investimentos das empresas e à geração de empregos.