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- A grande maioria dos gestores acredita que o Ibovespa vai encerrar o ano acima dos 120 mil pontos, segundo a mais recente edição do “LatAm Fund Manager Survey”
- O levantamento mostra que os principais motivos para o maior otimismo com a bolsa brasileira são os dados de inflação e as expectativas por um corte futuro na Selic
- Das casas consultadas, 73% esperam que a redução da taxa de juros pelo Banco Central se inicie a partir da reunião de agosto
A grande maioria dos gestores acredita que o Ibovespa vai encerrar o ano acima dos 120 mil pontos, segundo a mais recente edição do “LatAm Fund Manager Survey”, pesquisa realizada pelo Bank of America (BofA) e divulgada nesta terça-feira (13). Em junho, 69% das casas afirmaram confiar nessa previsão para o índice, enquanto apenas 27% tinham a mesma opinião em maio.
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O levantamento, realizado com gestores de 33 fundos latino-americanos que possuem US$ 63,7 bilhões sob gestão, mostra que os principais motivos para o maior otimismo com a bolsa brasileira são os dados de inflação e as expectativas por um corte futuro na Selic.
Das casas consultadas, 73% esperam que a redução da taxa de juros pelo Banco Central se inicie a partir da reunião de agosto. A maioria dos gestores acredita também que a Selic deve encerrar o ano na faixa de 12% a 12,75%, mantendo a mesma visão predominante em maio.
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No que se refere à inflação, um melhor quadro fiscal no País com a rápida aprovação do arcabouço fiscal pela Câmara representa o principal fator para a expectativa pela desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos próximos seis meses.
Quanto ao desempenho do dólar, 55% dos gestores consultados esperam que a moeda norte-americana apresente um desempenho mais fraco em 2023, com a maioria apostando que a divisa termine o ano na faixa de R$ 4,81 a R$ 5,10.
Os setores em que as casas demonstram maior otimismo (classificação overweight) são o financeiro, de consumo discricionário e industrial. Na outra ponta, ações ligadas a materiais básicos, como minério de ferro e aço, e a serviços de comunicação estão com classificação underweight, com alocação abaixo da média de mercado.