O Ibovespa opera em alta de 0,43%, aos 118.892,94 pontos, às 10h53. O índice reage à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que confirmou a meta de inflação de 3% para 2024, 2025 e 2026, com intervalo de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo, mas com a mudança para o regime de alvo contínuo, em vez de ano-calendário.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o horizonte de cumprimento da meta de inflação será agora de 24 meses, definido pelo Banco Central. Além disso, a taxa de desemprego no trimestre até maio registrou queda para 8,3% ante 8,5% registrado no mês de abril.
O destaque corporativo vai para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), após o Conselho de Administração rejeitar a oferta do banqueiro colombiano Jaime Gilinski por sua fatia na varejista colombiana Almacenes Éxito. O valor da proposta era de R$ 4 bilhões.
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O dólar cede 0,36%, cotado a R$ 4,82.
Como é calculado o Índice Bovespa?
O sistema de pontos Ibovespa busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões administrados pela B3. Cada ponto equivale a 1 real. Assim, uma carteira com uma composição idêntica ao do índice custa aproximadamente R$ 120 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é uma referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do índice reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.