Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3(Foto: Adobe Stock)
O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (16) em queda de 0,21%, aos 137.000 pontos reagindo após a escalada do conflito entre Israel e Irã e na semana das aguardadas decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) e dos principais bancos centrais globais: Federal Reserve (Fed), Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Povo da China (PBoC). Também estarão no radar indicadores como as vendas no varejo e a produção industrial norte-americana, além do IBC-BR.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega nesta segunda-feira (16) ao Canadá, para participar como convidado da 50ª reunião da Cúpula do G7. No cenário local, segue a atenção à reação política em torno das medidas do governo relacionadas ao IOF. Na quinta-feira (19), os mercados devem fechar por feriados no Brasil e EUA.
Os índices futuros das bolsas de Nova York avançam, sinalizando que Wall Street poderá ensaiar recuperação das perdas do último pregão, quando os negócios foram pressionados pelo início do conflito entre Israel e Irã. Às 7h41, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,35%, o S&P 500 avançava 0,40% e o Nasdaq tinha ganho de 0,47%.
Os destaques Ibovespa futuro hoje
IBC-Br, IGP-10 e leilão de linha ganham atenções antes do Copom
A reunião do Copom começa amanhã e termina na quarta, com anúncio da decisão após as 18h30. O Banco Central realiza dois leilões de venda de dólares com recompra de até US$ 1 bilhão, das 10h30 às 10h35, para rolagem de vencimentos em 2 de julho.
Bolsas europeias sobem; bolsas asiáticas fecham em alta
As bolsas europeias sobem, ensaiando recuperação das perdas do fim da semana passada. Além do Fed, haverá decisões sobre juros na Inglaterra, no Japão e na China. Às 7h41, a Bolsa de Londres subia 0,47%, a de Paris avançava 0,74% e a de Frankfurt ganhava 0,35%.
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, após uma série de dados chineses mostrarem resiliência da segunda maior economia do mundo, mesmo após a imposição de tarifas pelo governo Trump. Liderando ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,80% em Seul, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,26% em Tóquio e o Hang Seng registrou ganho de 0,70% em Hong Kong.
Dólar e petróleo fica em baixa
O dólar recua ante o euro e a libra, revertendo ganhos do fim da semana passada, quando foi impulsionado pelo início do conflito no Oriente Médio, que prossegue. Às 7h42, o euro subia a US$ 1,1581 (de US$ 1,1546), a libra avançava a US$ 1,3587 (de US$ 1,3565) e o dólar se fortalecia a 144,04 ienes, de 143,90 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha baixa de 0,25%, a 97,93 pontos, após alta de 0,27%, a 98,184 pontos.
Os contratos futuros do petróleo viraram para baixo, revertendo ganhos de mais cedo e depois de saltarem mais de 7% na sexta-feira, quando o conflito entre Israel e Irã teve início. Às 7h42, o barril do petróleo WTI para julho caía 0,52% na Nymex, a US$ 72,60, enquanto o do Brent para agosto recuava 0,48% na ICE, a US$ 73,87.
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