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O Ibovespa futuro abriu esta terça-feira (11) em estabilidade, com leve alta de 0,06%, aos 125.720 pontos. As atenções do mercado estão na divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro. No exterior, a guerra comercial nos EUA segue no foco – veja aqui os principais assuntos do dia.
As bolsas de valores internacionais enfrentam mais um dia de temor após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio “sem exceções ou isenções”. A decisão já foi precificada e nesta terça-feira a reação é amena, mas há temor de início de uma guerra comercial ampla.
O republicano prometeu anunciar tarifas recíprocas esta semana e disse que fará reuniões para discutir tarifas para carros, indústria farmacêutica e de chips nas próximas semanas. As bolsas europeias rondam a estabilidade, sem direção única, enquanto os futuros de Nova York recuam.
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Por aqui, assim como no exterior, a reação ao tarifaço de Trump pode ser moderada e as atenções ficam na resposta que será dada pelo governo brasileiro e se haverá retaliação.
Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida americana) operam em alta moderada, após a confirmação de tarifas pelos EUA. O mesmo movimento é observado no dólar, que adota viés positivo ante outras moedas de países desenvolvidos.
No câmbio local, o dólar abriu em alta de 0,34%, a R$ 5,8054, nesta terça-feira, mas logo passou a cair 0,11%, a R$ 5,7794. Uma reação de alta do dólar hoje ante o real pode ser moderada. Quanto aos juros futuros, o leve avanço dos rendimentos dos Treasuries pode colaborar para alta dos vértices longos, somado à repercussão do IPCA (veja mais abaixo).
Ibovespa futuro hoje: o que movimenta o mercado?
IPCA de janeiro aumenta dentro das expectativas
A inflação medida pelo IPCA fechou janeiro com alta de 0,16%, ante uma elevação de 0,52% em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA de janeiro foi idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O intervalo das previsões ia de alta de 0,05% a 0,24%, com mediana positiva de 0,16%.
O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,56%, resultado também idêntico à mediana das projeções, que iam de 4,31% a 4,64%.
Commodities: petróleo repercute tensões no Oriente Médio
O petróleo avança 1,20%, refletindo temor de fim do cessar-fogo na Faixa de Gaza e sinais de aperto na oferta da commodity. Trump disse na véspera que, em seus planos, os palestinos não teriam o direito de retornar ao território deles, devastado pela guerra.
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Enquanto isso, ainda entre as commodities, o minério de ferro fechou em queda de 1,1%, cotado a 812 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 111,14 nos mercados de Dalian, na China.
ADRs da Petrobras sobem, impulsionados pelo petróleo
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) recuavam 0,73% no pré-mercado de ações de Nova York, por volta das 9h05. Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,36% no mesmo horário.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Daniela Amorim, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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