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![Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/12/ibovespa-bolsa-b3_061220243716-710x473.webp)
O Ibovespa futuro abriu esta sexta-feira (14) em estabilidade, com leve queda de 0,09%, aos 127.025 pontos. O mercado acompanha os desdobramentos da guerra comercial nos Estados Unidos. Por aqui, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, ficam no radar.
As bolsas internacionais digerem as tarifas “recíprocas” anunciadas na quinta-feira (13) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A implementação das tarifas de Trump ocorre a partir de 2 de abril, o que trouxe alívio certo alívio ao mercado, que esperada início imediato.
Os índices futuros de Nova York, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar hoje operam em baixa, enquanto as bolsas europeias têm sinais difusos.
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A instabilidade externa pode trazer volatilidade ao principal índice da B3 futuro. Investidores repercutem também comentários de Galípolo na Fiesp e do presidente Lula, no Pará, em especial sobre a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas, inflação no Brasil e cenário fiscal do país – veja detalhes na agenda do dia.
O que fica no radar do Ibovespa futuro hoje
Dólar e juros operam em leve queda, mas cenário ainda é incerto
O mercado de câmbio pode ter alívio no início das negociações, diante da busca de recuperação dos preços do petróleo e da queda externa dos juros dos Treasuries e do dólar hoje frente moedas principais e de alguns países emergentes, como peso mexicano e rand sul africano, fortes pares do real. Nesta sexta-feira, a moeda americana abriu em estabilidade, em leve alta de 0,03%, a R$ 5,7704.
Já os juros futuros devem acompanhar a fraqueza externa dos Treasuries e do dólar, após as taxas já terem fechado em queda na quinta-feira e estarem todas abaixo de 15%.
Petróleo sobe e minério de ferro recua: impacto nas commodities
Entre as commodities hoje, o petróleo amplia ganhos, buscando interromper uma sequência de três semanas de perdas em meio à percepção de chance menor de uma guerra comercial. O barril do tipo WTI avança 0,53%, enquanto o Brent sobe 0,72% às 9h10 (de Brasília).
Há incertezas sobre a permanência do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e ecoa a perspectiva de aumento da demanda em 2025 pela Agência Internacional de Energia.
Já o minério de ferro fechou em queda de 0,98%, cotado a 810,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 111,17 nos mercados de Dalian, na China.
ADRs da Vale e Petrobras no radar do mercado
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) sobem 0,63% no pré-mercado de Nova York, por volta das 9h10 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançam 0,51% no mesmo horário.
Temporada de balanços: Caixa Seguridade, Usiminas e mais empresas
Entre os balanços corporativos, o da Caixa Seguridade (CXSE3) do quarto trimestre de 2024 trouxe lucro líquido gerencial de R$ 1,056 bilhão, crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2023 – veja aqui o balanço na íntegra. A Caixa seguridade também anunciou dividendos de R$ 960 milhões.
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A Porto (PSSA3) (ex-Porto Seguro) teve lucro líquido recorrente de R$ 710 milhões no quarto trimestre de 2024, 3% maior que o do mesmo período de 2023. Veja o balanço completo nesta matéria.
Já a Usiminas (USIM5) reverteu lucro em prejuízo de R$ 117 milhões no quarto trimestre de 2024. Ainda nesta sexta-feira, serão conhecidos os resultados da Raízen (RAIZ4) após o fechamento do mercado.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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