

O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (11) em queda de 0,11%, aos 136.135 pontos. As atenções do mercado estão no plano de contingência do governo Lula para mitigar os efeitos da tarifa comercial de 50% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil.
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O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (11) em queda de 0,11%, aos 136.135 pontos. As atenções do mercado estão no plano de contingência do governo Lula para mitigar os efeitos da tarifa comercial de 50% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil.
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As bolsas internacionais têm direções opostas nesta manhã, com os futuros das bolsas de Nova York em alta, enquanto as bolsas europeias seguem sem direção única em um dia de agenda esvaziada.
O Índice Bovespa hoje pode ter um fôlego limitado, refletindo o humor externo e a fraqueza na agenda local. Investidores acompanham ainda as projeções do boletim Focus, que mostraram um novo recuo da inflação brasileira em 2025.
O dólar hoje pode acompanhar o fôlego curto visto no exterior frente a moedas de economias desenvolvidas e emergentes nesta manhã, com a agenda econômica esvaziada e a expectativa pelos índices de inflação ao consumidor no Brasil (IPCA) e nos EUA (CPI), que serão divulgados na terça-feira (12). Nesta manhã, a moeda americana abriu em alta de 0,13%, a R$ 5,4430.
O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (11), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
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A mediana do relatório Focus para a inflação brasileira de 2025 caiu de 5,07% para 5,05%, a 11ª baixa seguida. A taxa está 0,55 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 60 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,03% para 5,05%.
Enquanto isso, a mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela sétima semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente reunião, em 30 de julho – leia todos os detalhes do Boletim Focus nesta reportagem.
Os contratos futuros do petróleo sobem, após perdas de até mais de 5% da semana passada, enquanto investidores aguardam reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, para discutir um acordo de cessar-fogo na Ucrânia. Nesta manhã, o barril do petróleo WTI para setembro subia 0,14%, a US$ 63,97, enquanto o do Brent para outubro ganhava 0,24%, a US$ 66,75.
Entre as commodities hoje, o minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para setembro de 2025, fechou em alta de 0,82%, cotado a 796,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,86.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,10% no pré-mercado de Nova York nesta manhã. Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,58%
As atenções estão voltadas para o plano de contingência, com foco nas empresas que mais exportam para os EUA. Alckmin destacou que a prioridade é não retaliar os EUA, mas ampliar os setores isentos das tarifas.
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O economista Marcos Lisboa alerta que o impacto do tarifaço pode ser mais grave do que o imaginado, desorganizando cadeias produtivas, e sugere que o governo evite pacotes de socorro aos setores privados afetados.
Na sexta-feira (8), Guilherme Mello, do Ministério da Fazenda, afirmou, no entanto, que o impacto será “bastante contido”.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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