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Ibovespa hoje abre em queda com ameaça nuclear na Rússia; veja os principais assuntos do mercado

A cautela generalizada no exterior pode enfraquecer ativos locais. Confira o panorama do índice hoje

Ibovespa hoje abre em queda com ameaça nuclear na Rússia; veja os principais assuntos do mercado
O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

O Ibovespa hoje abriu em queda de 0,17%, aos 127.547 pontos nesta terça-feira (19). A abertura de negócios ocorre de olho no encerramento da cúpula do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) e novos conflitos no exterior – confira aqui a agenda completa do dia.

A terça-feira se inicia com cautela nos mercados, causada principalmente pela notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou uma atualização da doutrina nuclear de Moscou. Logo após a notícia, o humor dos mercados piorou, o que pode respingar no principal índice da B3 hoje.

A volatilidade no Índice Bovespa hoje não pode ser descartada, ainda mais porque os investidores mantêm compasso de espera pelo iminente anúncio do pacote de gastos. O plano pode sair ainda esta semana – talvez após o feriado do Dia da Consciência Negra na quarta-feira (20).

O que movimenta o Ibovespa hoje

Bolsas internacionais

O humor dos mercados teve piora na última hora diante da notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou uma atualização da doutrina nuclear de Moscou após o decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de permitir que a Ucrânia ataque alvos na Rússia utilizando mísseis americanos de longa alcance.

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A versão anterior havia sido aprovada em junho de 2020. A nova doutrina nuclear revisada declara que um ataque convencional contra a Rússia por qualquer nação apoiada por uma potência nuclear será considerado um ataque conjunto ao país.

Na Europa, os mercados também são guiados por notícias e balanços corporativos, após o índice de preços da zona do euro (CPI) ter vindo dentro do esperado.

Encontro do G20

Olhos no exterior, mas também no cenário doméstico. A cúpula do G20 tem seu último dia nesta terça-feira, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A pauta central deste segundo dia de encontro é o meio ambiente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz coletiva no evento, que conta com 55 representantes de países ou organizações internacionais, buscando discutir sobre políticas nacionais, cooperação internacional e instituições econômico-financeiras internacionais.

Indicadores econômicos

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) arrefeceu a 1,11% na segunda prévia de novembro, após registrar alta de 1,37% em igual leitura de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta manhã.

Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou nas sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de novembro, informou a FGV. O indicador fechou o período com recuo de 0,15%, ante alta de 0,32% na quadrissemana anterior.

Commodities

As commodities operam em direções contrárias nesta manhã. Enquanto o minério de ferro fechou em alta de 3,05% em Dalian, na China, o petróleo amplia perdas em torno de 0,40%.

O American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) mostrava avanço de 0,16% no pré-mercado de Nova York, por volta das 10 horas (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3PETR4) cedia 0,48% no mesmo horário.

  • Confira aqui a agenda completa das empresas nesta terça-feira

Mercado brasileiro

dólar pode ficar mais forte ante o real, a exemplo do movimento visto ante outras moedas, e influenciar os juros futuros, embora a queda dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida americana) seja contraponto.

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O mercado monitora falas de Campos Neto e Lula, mas a expectativa segue no anúncio do pacote de gastos, que pode sair até o final da semana, depois do feriado da quarta-feira (20).

Apesar da demora do governo federal em anunciar o plano de corte de gastos, a Monte Bravo diz manter a visão de que o presidente Lula será pragmático e endossará o ajuste necessário para trazer o déficit primário estrutural para perto de zero em 2026. “Isso ainda não é suficiente para estabilizar a dívida, o que requer um superávit primário da ordem de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas será um avanço relevante com impacto positivo”, pontua em carta mensal.

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.

*Com informações do Broadcast

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