No campo externo, as expectativas de manutenção de juros nos Estados Unidos e a espera de uma alta de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana que vem tendem a enfraquecer um pouco o dólar, cotado a R$ 4,90, e estimular recursos em direção aos países emergentes como o Brasil avalia Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos. “É isso que está dando o drive no mundo hoje”, diz.
O índice futuro do Nasdaq está subindo mais em Nova York nesta manhã dada a perspectiva monetária americana. Na China, há expectativas de medidas do governo, como corte de juros, após a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) em maio no país e redução de juros por bancos. Os dados econômicos em geral mostram recuperação econômica chinesa mais lenta que o esperado, segundo analistas.
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A carteira do Ibovespa opera majoritariamente no azul, com exceção da Unit da Klabin (KLBN11, -1,07%) e a ação ordinária da Suzano (SUZB3, -0,94%), que se destacam entre as maiores baixas. Segundo analistas, o movimento estaria ligado ao enfraquecimento do dólar, que acaba pressionando as exportadoras.
Entre as altas no índice se destaca a Copel PNB (CPLE6), que sobe 2,60%, após notícias sobre andamento em direção à privatização. Fora do Ibovespa e com mais de duas mil negociações, Copel ON (CPLE3) avança 5,88%.
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Os papéis da 3R Petroleum (RRRP3) também se destacam, com avanço de 2,56%, impulsionado pela transferência total da participação da Petrobras no Polo Potiguar à 3R. Entre os pares, Petrobras ON (PETR3, +0,53%), Petrobras PN (PETR4, +1,00%) e Prio ON (PRIO3, +0,03%) tentam se sustentar no azul, enquanto os contratos futuros de petróleo invertem o sinal para negativo, a -0,28% (Brent) e -0,42% (WTI).
*Com informações da Broadcast