O Ibovespa aprofunda as quedas vistas no início de pregão desta terça-feira (26), chegando aos 115.220,71 mil pontos e queda de 0,61% às 11h30.
O principal direcionador para o desempenho ruim do índice são as bolsas do exterior, que operam majoritariamente no negativo.
As principais bolsas internacionais operam no negativo, puxadas por um sentimento de que o ciclo de aperto monetário, principalmente nos Estados Unidos, deverá seguir por mais tempo do que o esperado. Além disso, os investidores ainda refletem os problemas no mercado imobiliário chinês com a crise na Evergrande.
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O Nasdaq Composite cai 1,20% neste momento, enquanto o NYSE Composite tem sua maior baixa do dia com a queda de 0,80% e o principal índice acionário da Europa, o Stoxx600, se desvaloriza 0,77%.
O pessimismo no exterior ofusca a leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que projetou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 está em 3,5%, 0,1 ponto percentual acima do estimado em agosto, ainda acima da meta de 3%.
Além disso, a leitura do IPCA-15 abaixo do esperado também não conseguiu dar tração nos negócios. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice subiu 0,35% em setembro, enquanto a expectativa era de 0,38%.