Ibovespa hoje cai aos 136 mil pontos reagindo ao avanço comercial no exterior; PCE dos EUA, Haddad e Guillen no radar
No cenário doméstico, os mercados devem acompanhar a divulgação da taxa de desemprego da Pnad Contínua, além da participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na USP
Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)
Às 12h20, o Ibovespa hojeoperava em queda de 0,14% aos 136.924,29 pontos, reagindo a uma agenda carregada de eventos no Brasil e no exterior. Nos Estados Unidos, o destaque é a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de maio, métrica de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed). No cenário doméstico, os mercados devem acompanhar a divulgação da taxa de desemprego da Pnad Contínua, além da participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na USP e em entrevista à GloboNews.
Também estão no radar as falas do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, e do secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, ambos presentes no Barclays Day. No Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, preside uma audiência pública sobre emendas parlamentares, com a presença dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, além do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do vice-presidente do TCU, Jorge Oliveira.
Ibovespa hoje: o que movimenta o índice
Pnad, Haddad e PCE ficam no radar
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua)do trimestre até maio saiu às 9h; o IGP-M de junho às 8h; a nota de crédito de maio às 8h30; e o Relatório da Dívida Pública Federal às 14h30. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen (11h10) e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello (14h10) participam de evento. Também estão previstas reuniões trimestrais do BC com economistas, com os diretores Diogo Guillen, Nilton David e Izabela Correa. O ministro do STF Flávio Dino preside audiência pública sobre emendas parlamentares às 9h, com as presenças do presidente da Câmara, Hugo Motta (12h30), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (13h), do advogado-geral da União, Jorge Messias (13h30), e do vice-presidente do TCU, Jorge Oliveira (14h). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do evento às 11h e concede entrevista, às 14h30. O presidente Lula participa da entrega de títulos de regularização fundiária no Estado do Tocantins às 11h30.
O PCE dos EUA em maio será divulgado às 9h30, e o sentimento do consumidor em junho, pela Universidade de Michigan, às 11h. O Fed publica o resultado anual do teste de estresse de bancos às 17h30. Na Basileia (Suiça), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo participa da 24ª Conferência Anual do BIS, na qual o dirigente do Fed de NY, John Williams preside sessão às 8h30.
Bolsas europeias operam em alta; bolsas asiáticas fecham sem direção
As bolsas da Europa operam em alta nesta sexta-feira, ampliando ganhos do pregão anterior, após a secretária de Comunicação e porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, dizer na quinta-feira (26) que o prazo de 9 de julho para acordos comerciais não é crítico para o governo de Donald Trump. No começo da manhã, a Bolsa de Londres subia 0,43%, a de Paris avançava 1,26% e a de Frankfurt ganhava 0,62%.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, à medida que investidores desviam a atenção de volta para o noticiário sobre tarifas com os EUA, após as recentes preocupações com o Oriente Médio, e avaliam dados fracos de lucro industrial da China. O índice japonês Nikkei subiu 1,43% em Tóquio, enquanto o Hang Seng caiu 0,17% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi recuou 0,77% em Seul e o Taiex registrou modesto ganho de 0,39% em Taiwan.Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,70%, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,38%. No âmbito macroeconômico, os últimos dados do lucro industrial da China foram desanimadores, com queda anual de 9,1% em maio, que contrastou com o acréscimo de 3% de abril.Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo: o S&P/ASX 200 recuou 0,43% em Sydney.
Dólar e petróleo sobem
Os contratos futuros do petróleo operam em alta moderada nesta sexta-feira, ampliando ganhos das duas últimas sessões, mas devem encerrar a semana com robustas perdas de 11% a 12%, após tombarem na segunda e terça-feira em reação ao cessar-fogo entre Israel e Irã. Sinais de avanço dos EUA em negociações comerciais com a China e com a União Europeia podem também estar favorecendo a demanda pela commodity. Às 7h25, o barril do petróleo WTI para agosto subia 0,72% na Nymex, a US$ 65,71, enquanto o do Brent para setembro avançava 0,57% na ICE, a US$ 67,07.
O dólar se estabilizou ante outras moedas de economias desenvolvidas nesta sexta feira, após tombar ontem em meio a preocupações com a independência do Fed, diante de sinais de avanço dos EUA em negociações comerciais com a China e com a União Europeia, e com investidores à espera de dados americanos da inflação PCE e pesquisas de confiança da zona do euro e dos EUA. Às 7h27, o euro era negociado a US$ 1,1705, de US$ 1,1713 no fim da tarde de ontem; a libra caía a US$ 1,3730 (de US$ 1,3734), e o dólar tinha ligeira alta a 144,61 ienes (de 144,34 ienes). Já o índice DXY do dólar registrava leve ganho de 0,15%, a 97,29 pontos.