

Publicidade
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
O principal índice da B3 hoje realizou lucros após uma série de ganhos. Na quinta-feira (15), o Índice Bovespa fechou com alta de 0,66%, aos 139.334,38 pontos, superando o recorde de encerramento de terça-feira (13).
Entre as principais commodities, o dia foi marcado pela queda do minério de ferro, que recuou 0,95% na China e 1,47% em Cingapura. Os contratos futuros de petróleo, por outro lado, encerraram esta sexta-feira em alta, recuperando parte das perdas expressivas registradas nas duas sessões anteriores.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Com a agenda de indicadores esvaziada no Brasil, o foco ficou nas notícias corporativas e no fiscal, a começar pela safra de balanços que terminou na quinta-feira (14). Entre as divulgações, o Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 7,374 bilhões — queda de 20,7% ante igual período de 2024 e 19% abaixo do previsto no Prévias Broadcast.
Já a Marfrig (MRFG3) informou lucro líquido de R$ 88 milhões, alta anual de 40,3%, enquanto a BRF (BRFS3) lucrou R$ 1,19 bilhão, alta de 99,6%, e teve Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado de R$ 2,75 bilhões, aumento de 30%.
Além de divulgar seus resultados, as empresas anunciaram a assinatura de um acordo que prevê a incorporação da totalidade das ações da BRF pela Marfrig. A operação poderá consolidar uma das maiores companhias globais do setor de alimentos, com forte atuação em proteínas.
Os índices de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira (16), assim como as Bolsas da Europa, apoiadas por resultados corporativos positivos. O movimento também refletiu a trégua comercial entre Estados Unidos e China, anunciada nesta semana.
Persistem, porém, dúvidas sobre o rumo das negociações tarifárias entre a União Europeia e Washington. O bloco busca um acordo mais favorável do que os firmados com o Reino Unido e a China, segundo autoridades locais. A zona do euro registrou superávit comercial de 27,9 bilhões de euros em março, o maior em mais de 20 anos.
Publicidade
Na véspera, a queda dos preços no atacado e dados mais fracos de vendas no varejo reforçaram as apostas de que o Federal Reserve deve promover dois cortes de juros ainda este ano.
A Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) comunicaram ao mercado na quinta-feira (15) a assinatura de um protocolo que prevê a incorporação da totalidade das ações da BRF pela Marfrig, em uma operação que poderá consolidar uma das maiores companhias globais do setor de alimentos, com forte atuação em proteínas. Com a transação, a BRF passará a ser uma subsidiária integral da Marfrig, que continuará listada no Novo Mercado da B3 e ganhará um novo nome.
A incorporação garantirá prêmios significativos aos acionistas e pagamentos extraordinários que somam até R$ 6 bilhões, explicaram executivos da empresa em entrevista coletiva – saiba mais nesta matéria.
Enquanto as ações da Marfrig dispararam 21,35% no pregão, terminando o dia cotadas a R$ 25,07, os papéis da BRF avançaram em patamar menor, de 0,78%, encerrando a R$ 20,78.
O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 7,374 bilhões, uma queda de 20,7% em relação a igual período de 2024. Em relação ao quarto trimestre, o resultado do banco caiu 23,0%. Veja o balanço completo nesta matéria.
A receita do banco com serviços foi de R$ 8,361 bilhões, alta de 0,2% em um ano. O número foi impulsionado pela linha de administração de fundos, que somou R$ 2,497 bilhões no primeiro trimestre, crescimento 14,8% na comparação interanual.
As ações do banco lideraram as perdas do Ibovespa hoje, tombando 12,69% a R$ 25,67. O balanço da empresa desagradou analistas, sendo que Genial Investimentos, Ágora Investimentos e Bradesco BBI rebaixaram suas recomendações para os papéis BBAS3. Veja os detalhes aqui. Nesta outra matéria, também explicamos se vale a pena aproveitar a queda para comprar as ações ou não.
O dólar hoje fechou em queda de 0,16% a R$ 5,6695. Por outro lado, o índice DXY, que compara a moeda americana com seis pares fortes, subiu 0,22% aos 101,102 pontos.
Publicidade
“Mesmo com a ausência de dados econômicos e uma agenda fraca, o mercado adotou um tom mais otimista nesta sexta-feira. Nesse contexto, o dólar ganhou força frente às principais moedas de países desenvolvidos, refletido no avanço do índice DXY. Ainda assim, o real operou na contramão do movimento internacional, registrando valorização frente à moeda americana”, afirma Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
As três ações que mais valorizaram no dia foram Marfrig (MRFG3), Petz (PETZ3) e CVC (CVCB3).
As ações da Marfrig (MRFG3) registraram a maior alta do Ibovespa hoje, subindo 21,35% a R$ 25,07, após a empresa divulgar seu balanço trimestral e informar sobre a assinatura de um protocolo que prevê a incorporação da totalidade das ações da BRF.
A MRFG3 está em alta de 16,71% no mês. No ano, acumula uma valorização de 47,21%.
Outro destaque positivo foi a Petz (PETZ3), que avançou 7,18% a R$ 4,48, sem notícias específicas sobre a empresa no radar dos investidores.
A PETZ3 está em baixa de -3,66% no mês. No ano, acumula uma valorização de 10,07%.
Quem também se saiu bem foi a CVC (CVCB3), que registrou valorização de 5,86% a R$ 2,35, recuperando-se das perdas recentes.
A CVCB3 está em alta de 8,29% no mês. No ano, acumula uma valorização de 70,29%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Banco do Brasil (BBAS3), Yduqs (YDUQ3) e Azul (AZUL4).
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) foram o grande destaque negativo do dia, após o balanço do primeiro trimestre da empresa. Os papéis cederam 12,69% a R$ 25,67.
Publicidade
Segundo Evandro Medeiros, analista CNPI da Suno Research, mesmo com os resultados negativos, a ação ainda conta um dividend yield (rendimento de dividendos) atrativo e com diferenciais positivos. “Ainda que os resultados no curto e médio prazo devam ser impactados pelo desempenho do agro, essa exposição a um setor que cresce há décadas acima da média nacional é um diferencial de longo prazo para o banco”, afirma.
A BBAS3 está em baixa de 11,27% no mês. No ano, acumula uma valorização de 8,4%.
Os papéis da Yduqs (YDUQ3) corrigiram parte dos ganhos de 6,82% do dia anterior e encerraram em alta de 3,63% a R$ 15,39.
A YDUQ3 está em alta de 7,7% no mês. No ano, acumula uma valorização de 87,23%.
As ações da Azul (AZUL4) tiveram um novo dia de queda, fechando em baixa de 2,63% a R$ 1,11 e estendendo as perdas dos pregões anteriores.
A AZUL4 está em baixa de 24,49% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 68,64%.
As três ações que mais valorizaram na semana foram Marfrig (MRFG3), Hapvida (HAPV3) e Natura (NTCO3).
As ações da Marfrig (MRFG3) foram o grandes destaque da semana, especialmente depois do avanço de 21,35% só nesta sexta-feira.
Publicidade
A MRFG3 está em alta de 16,71% no mês. No ano, acumula uma valorização de 47,21%.
Quem também se saiu bem nos últimos dias foi a Hapvida (HAPV3), que registrou ganhos de 20% a R$ 2,82. A companhia divulgou seu balanço do primeiro trimestre, quando apresentou lucro líquido ajustado de R$ 416,4 milhões, queda de 15,8% ante o mesmo período de 2024. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 54,3 milhões, recuo de 34,9% na mesma comparação.
A HAPV3 está em alta de 21,55% no mês. No ano, acumula uma valorização de 26,46%.
Na lista de principais altas da semana, estiveram ainda as ações da Natura (NTCO3), que dispararam 16,72% a R$ 10,68 no período, também embaladas pelo balanço do primeiro trimestre. A companhia registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 151,5 milhões no período. O resultado equivale a uma melhora de 83,7% frente ao prejuízo de R$ 935,1 milhões apurado em igual intervalo do ano anterior.
A NTCO3 está em alta de 12,3% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 16,3%.
As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Banco do Brasil (BBAS3), Azul (AZUL4) e JBS (JBSS3).
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) registraram a maior queda do Ibovespa na semana, recuando 13,07% a R$ 25,67. O movimento veio principalmente no pregão de sexta-feira, após a empresa divulgar seu balanço do primeiro trimestre.
A BBAS3 está em baixa de 11,27% no mês. No ano, acumula uma valorização de 8,4%.
Outro destaque negativo foi a Azul (AZUL4), que cedeu 11,9% a R$ 1,11 na semana. A empresa reportou lucro líquido de R$ 783,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 1,1 bilhão em igual intervalo de 2024. No critério ajustado, houve prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão, ampliando a cifra também negativa de R$ 324,2 milhões registrada um ano antes.
Publicidade
A AZUL4 está em baixa de 24,49% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 68,64%.
Na lista de maiores baixas do Ibovespa na semana, estiveram ainda as ações da JBS (JBSS3), que recuaram 8,17% a R$ 38,9 no período. A empresa também divulgou seu balanço do primeiro trimestre, quando teve lucro líquido de R$ 2,924 bilhões, um salto de 77,6% na comparação anual.
A JBSS3 está em baixa de 11,75% no mês. No ano, acumula uma valorização de 12,04%.
*Com informações de Daniela Amorim, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador