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Os ativos da estatal cederam 2,81% (PETR3) e 3,73% (PETR4), após a empresa anunciar que reduziu em 4,6% o preço do diesel no mercado brasileiro, o que equivale a R$ 0,16, com o litro do produto passando a custar R$ 3,27 nas refinarias da estatal a partir da próxima terça-feira (6). O reajuste segue outras duas reduções recentes, de 3,3% em 18 de abril e de 4,6% em 1º de abril.
Outras empresas do setor também foram pressionadas no pregão: enquanto a Prio (PRIO3) caiu 2,64%, a PetroRecôncavo (RECV3) derreteu 4,16%, em linha com os contratos futuros de petróleo, que fecharam em queda. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmou, no fim de semana, que acelerará o ritmo de produção em junho, adicionando 411 mil barris por dia aos níveis observados em maio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho caiu 1,99% (US$ 1,16), fechando a US$ 57,13 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,73% (US$ 1,06), para US$ 60,23 o barril.
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Quem liderou a maior baixa do índice, contudo, foram os papéis do Magazine Luiza (MGLU3), que tombaram 5,04%.
Fora do Ibovespa, outro destaque negativo de hoje foram os ativos da Gol (GOLL4), com desvalorização de 4%. A companhia aérea informou mais cedo que atualizou suas projeções financeiras em apoio ao processo de financiamento da sua saída do Chapter 11, nos Estados Unidos. A nova previsão é de receita líquida total entre R$ 22,1 bilhões e R$ 22,7 bilhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre R$ 5,7 bilhões e R$ 5,9 bilhões em 2025. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que as estimativas atualizadas da Gol servem como atualização ao Plano de cinco anos divulgado em 15 de janeiro de 2025.
Do lado oposto, as ações da Cogna (COGN3) saltaram 8,81% e lideraram os ganhos do dia, embaladas por notícia da retomada nas discussões de uma possível fusão com a Yduqs (YDUQ3). Para Fábio Lemos, sócio da Fatorial Investimentos, as duas empresas seriam beneficiadas pela redução de custos caso tudo corra como esperado. Ele cita também perspectivas positivas para o setor, como o crescimento do número de matrículas para o trimestre.
O Bradesco BBI acredita que as chances de fusão são maiores agora em comparação com setembro, devido a valuations (valor dos ativos) mais alinhados, melhor visibilidade sobre as novas regulamentações previstas para 9 de maio e uma perspectiva de lucros mais clara para 2025 com a conclusão da principal captação do ano. “Se anunciada, vemos como positiva, considerando as potenciais melhorias na concorrência por ensino a distância e as sinergias de custos e despesas”, destacam os analistas Márcio Osako e Valéria Parini, em relatório.
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No noticiário do exterior, a guerra comercial seguiu no radar dos investidores diante das novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa sobre os filmes estrangeiros. Além disso, o republicano descartou a demissão de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Nesta semana, o mercado se prepara para a “Super Quarta”, quando será anunciada a nova decisão de juros tanto no Brasil, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), quanto nos EUA, pelo Fed.
No mercado de câmbio, o dólar hoje subiu 0,62% a R$ 5,6899, depois de abrir a sessão com queda de 0,10%, a R$ 5,649.
*Com informações do Broadcast
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