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Petrobras (PETR3;PETR4): ações fecham em queda pela segunda vez seguida após saída de Prates

Nos últimos dois dias, empresa chegou a perder mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado

Petrobras (PETR3;PETR4): ações fecham em queda pela segunda vez seguida após saída de Prates
Fachada da Petrobras (PETR3;PETR4). Foto: Adobe Stock

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) enfrentaram mais um pregão negativo nesta quinta-feira (16). Os ativos até chegaram a subir pela manhã, mas logo inverteram o sinal e estenderam as perdas da véspera.

Enquanto os papéis preferenciais (PETR4) fecharam em queda de 2,84% a R$ 37,31, os ordinários (PETR3) terminaram a sessão em baixa de 1,82% a R$ 39,29.

Considerando o desempenho negativo nos últimos pregões, a companhia encerrou esta quinta-feira com um valor de mercado de R$ 501 bilhões, pouco acima do teto de R$ 500 bilhões que chegou a perder no meio da sessão, segundo informações do Broadcast.

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No entanto, nos últimos dois dias, a empresa perdeu R$ 41.934 bilhões em valor de mercado.

Investidores ainda repercutem a demissão de Jean Paul Prates da estatal, anunciada na noite de terça-feira. Com o temor de uma possível interferência política na petroleira, os papéis preferenciais e ordinários recuaram 6,04% e 6,78%, respectivamente, na quarta-feira (15), levando a empresa a perder R$ 34 bilhões em valor de mercado em um só dia.

O nome cotado para assumir a presidência da estatal é Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o governo de Dilma Rousseff. Na visão de analistas, a profissional tem experiência técnica na área petrolífera.

Contudo, a mudança abrupta na gestão da empresa gera uma desconfiança do mercado e um temor por um possível direcionamento político no mandato.

De acordo com especialistas ouvidos pelo E-Investidor nesta reportagem, o principal desafio da executiva à frente da estatal será conciliar a pressão política pelo aumento de investimentos e a manutenção da confiança dos investidores. A ideia de direcionar o capex (recursos voltados para os investimentos) da companhia para projetos como refino desgrada analistas, que veem os negócios como pouco rentáveis.

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A companhia informou nesta quinta-feira que a eleição de Chambriard será competência do Conselho de Administração (CA) da estatal. Com isso, não há necessidade de assembleia. A Petrobras explicou que a indicação da executiva à presidência e como membro do colegiado passará pela análise das áreas de integridade e de recursos humanos da companhia. Em seguida, a sucessora de Prates será submetida à avaliação do Comitê de Pessoas (COPE) do CA, em processo que levará até 15 dias.

Se for aprovada, Chambriard será a 7ª pessoa a assumir o cargo mais alto da estatal nos últimos 5 anos. Somente no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, foram quatro mudanças no cargo. À época, os presidentes da estatal foram pressionados pelo descontentamento do Palácio do Planalto com a alta dos preços dos combustíveis, que corroía o poder de compra da população e atrapalhava a candidatura à reeleição do então mandatário do Executivo.

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