O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,40% em maio, ante alta de 0,23% em abril, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 12 meses do indicador passou de 7,48% para 6,32%.
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A aceleração do INCC-M foi puxada pelo componente Mão de obra, que foi a 0,75%, ante 0,23% em abril.
Por outro lado, houve arrefecimento em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,23% para 0,06%). Neste grupo, o item Materiais e Equipamentos teve deflação de 0,06%, após alta de 0,14% na leitura anterior, puxado por materiais para instalação (1,74% para -0,23%). Já a variação de Serviços passou de 0,65% para 0,64% em maio, com destaque para refeição pronta no local de trabalho (1,47% para 0,49%).
Influências
As principais influências de alta sobre o INCC-M de maio foram servente (0,10% para 1,18%); ajudante especializado (0,25% para 0,51%); carpinteiro (0,29% para 1,00%); vale transporte (0,00% para 4,49%) e bombeiro (0,33% para 1,11%).
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Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-2,49%para -0,74%); metais para instalação hidráulicas (0,90% para -0,49%); tinta à base de PVA (-0,19% para -1,39%); placas cerâmicas para revestimento (-0,89% para -1,28%) e pias, cubas e louças sanitárias (0,58% para -0,83%).
Capitais
Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em maio apresentaram acréscimo em suas taxas de variação do INCC-M: São Paulo (0,04% para 0,77%); Belo Horizonte (0,09% para 0,26%); Rio de Janeiro (0,12% para 0,21%) e Recife (-0,04% para 0,01%).
Por outro lado, Salvador (1,15% para -0,03%); Porto Alegre (0,49% para -0,01%) e Brasília (0,30% para 0,17%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.