O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) caiu 0,14% em dezembro sobre novembro, quando havia subido 1,19%, e acumulou salto de 17,30% em 2021, impulsionado por aumentos de preços em produtos cujas safras foram afetadas pela seca.
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A queda do índice no mês ficou abaixo do recuo de 0,50% esperado por analistas consultados pela Reuters. Em dezembro de 2020, o índice havia subido 1,97%, com elevação de 24,16% em 12 meses.
Em dezembro de 2021, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) — componente de maior peso no IGP-10 — caiu 0,51%, depois de alta de 1,31% em novembro.
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Dentre os estágios de processamento, destaque para Matérias-Primas Brutas, que acelerou a queda a 3,78%, de baixa de 0,98% em novembro, com minério de ferro (de 1,23% para -19,28%), soja em grão (de -1,39% para -3,41%) e aves (de -0,03% para -4,95%) com os movimentos mais expressivos.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,08% em dezembro, acelerando ante elevação de 0,79% em novembro.
Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação (de 0,05% para 2,61%), Habitação (de 0,36% para 0,77%) e Transportes (de 2,17% para 2,49%). As principais contribuições partiram de passagem aérea (de -0,42% para 17,18%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,06% para 1,86%) e gasolina (de 5,09% para 5,50%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,54% em dezembro, abaixo do aumento de 0,95% de novembro. Materiais e Equipamentos desacelerou a alta de 2,00% no mês passado para 0,81% em dezembro, enquanto Serviços (de 0,49% para 0,61%) e Mão de Obra (de 0,10% para 0,28%) ampliaram os ganhos de preços.
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Para o cálculo do IGP-10 foram comparados os preços coletados no período de 11 de novembro de 2021 a 10 de dezembro de 2021 (período de referência) com os preços coletados no período de 11 de outubro de 2021 a 10 de novembro de 2021 (período-base).