O Santander considerou que o Iguatemi (IGTI11) reportou um conjunto ‘impressionante’ de resultados operacionais no primeiro trimestre do ano, cujo balanço foi divulgado ontem, graças a uma combinação de fatores.
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Os principais são o crescimento dos aluguéis das mesmas lojas de 5,5% na comparação anual, implicando um crescimento real de 510 pontos base (bps) sobre o IGP-M; o crescimento total das vendas dos lojistas de 10,3% (e vendas em abril crescendo 10% sobre abril do ano passado), contribuindo para custos de ocupação de 12,5%, o nível mais baixo em 10 anos, com exceção do período da pandemia; a contínua recuperação das taxas de ocupação, que atingiu 94,1% no trimestre; e a taxa de inadimplência líquida de 2,2%, ou 180 bps abaixo da média dos primeiros trimestres entre 2010-24.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado ficou 8,3% acima da estimativa do banco, enquanto a margem Ebitda ajustada atingiu 74,1%, 115 bps abaixo da estimativa, refletindo principalmente despesas gerais e administrativas acima do esperado associadas a demissões e substituição de alguns executivos. Além disso, a receita líquida de R$ 304,1 milhões ficou 3,5% acima do que o banco esperava.
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O Santander, frente aos resultados, reiterou a recomendação Outperform (equivalente à compra) para as ações do Iguatemi, o que reflete a avaliação excessivamente descontada da empresa, a forte qualidade da carteira e a exposição a um público de elevado patrimônio líquido, oferecendo resiliência aos lucros durante períodos de fraca atividade econômica, segundo os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni. O preço-alvo é de R$ 34, potencial de alta de 57,3% ante o fechamento de ontem.