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- Desde o início de 2023, o brasileiro não sabe o que é o acumulado de 12 meses da inflação aumentar
- O custo da cesta básica aumentando em 14 das 17 capitais analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
- A cesta básica só não subiu em Natal, com queda de 1,48%, em Salvador (-0,91%) e em Belém (-0,57%).
Desde o início de 2023, o brasileiro não sabe o que é o acumulado de 12 meses da inflação aumentar. Ainda assim, comer no Brasil segue encarecendo, principalmente para as camadas mais pobres, com o custo da cesta básica aumentando em 14 das 17 capitais analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses está em 4,65% em março, e apenas registra quedas desde os 5,77% medidos em janeiro.
Ainda assim, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica só não subiu em Natal, com queda de 1,48%, em Salvador (-0,91%) e em Belém (-0,57%).
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O maior aumento, por sua vez, foi em Porto Alegre, com elevação de 5,02% no custo mensal da cesta, seguido por Florianópolis (3,65%) e Goiânia (3,53%). A cesta básica mais cara foi, novamente, em São Paulo (R$ 794,68), a cidade mais populosa do Brasil.
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99).
O Dieese também calculou qual seria o salário-mínimo ideal no País para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o valor deveria ser R$ 6.676,11.