Nesta segunda-feira, os ativos do Banco Inter passam a ser negociados como Brazilian Depositary Receipts (BDRs) INBR31, lastreados nos papéis da Inter &Co, holding através da qual a instituição vai migrar sua listagem para a Nasdaq. Os acionistas que não alienaram ações do até o pregão de sexta (17) terão os BDRs em seus extratos a partir do dia 22.
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O pregão da última sexta-feira (17) foi o último em que as ações do Inter foram negociadas na B3. Os acionistas que não alienaram ações até o pregão de sexta terão os BDRs em seus extratos a partir desta quarta, 22. A partir da mesma data, poderão pedir a conversão dos recibos em ações do Inter na Nasdaq. Para recebê-las até o dia 23, a solicitação deverá ser feita na B3 até as 13h do dia 22.
Até 22 de julho, o Inter vai subsidiar as taxas que seriam cobradas pelo Bradesco, depositário dos BDRs, para fazer a conversão do ativo nas ações de classe A. Os papéis americanos começam a ser negociados na Bolsa americana na quinta, 23, sob o código INTR.
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Antes disso, no dia 20, os acionistas que solicitaram retirada no âmbito da reorganização receberão o pagamento do cash-out em dinheiro.
Na migração de listagem, o Inter permitiu que acionistas que assim quisessem pedissem a retirada dos papéis. Como o valor oferecido pelos papéis era superior à cotação do ativo na B3, a demanda excedeu R$ 1,1 bilhão, teto de pagamento imposto pelo banco, o que levou a um rateio da retirada. Cada acionista deste grupo será atendido em 21,5% da posição para a qual solicitou o pagamento.
As Units do Inter despediram-se da B3 com queda de 63,52% no acumulado de 2022. Também deixam de ser negociadas na Bolsa brasileira as ações ON e PN do banco. O Inter terminou a semana avaliado em R$ 8,8 bilhões.