- Sete em cada dez pessoas com aplicações no exterior querem aumentar sua exposição a investimentos internacionais em 2023, segundo levantamento da XP
- De acordo com a pesquisa, quem investe lá fora busca principalmente se proteger de variações cambiais, diversificar a carteira de investimentos e ganhar maior segurança diante das incertezas macroeconômicas no Brasil
Sete em cada dez pessoas com aplicações no exterior querem aumentar sua exposição a investimentos internacionais em 2023, segundo levantamento da XP realizado com mais de 10 mil clientes. A preferência se dá por ações de empresas estrangeiras, seguidas de Reits – os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) norte-americanos – e bonds (títulos de dívida).
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De acordo com a pesquisa, quem investe lá fora busca principalmente se proteger de variações cambiais, diversificar a carteira de investimentos e ganhar maior segurança diante das incertezas macroeconômicas no Brasil.
Quem ainda não investe no exterior, isto é, 66% dos respondentes da pesquisa, citam como principal impedimento para escolher essa opção o desconhecimento dos produtos existentes. Logo atrás vem a falta de entendimento de como e onde fazer, seguido de uma percepção de que o risco é maior ao aplicar em ativos estrangeiros.
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Para Lucas Rabechini, diretor de Produtos Financeiros da XP, mais pessoas têm buscado aprender sobre as modalidades de investimento no exterior. “A diversificação internacional é uma aliada essencial a diversos perfis de investidores. O conhecimento sobre as possibilidades e vantagens de investir lá fora vem crescendo gradualmente e os investidores só têm a ganhar com isso”, afirma.
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre suas preferências diante dos ativos brasileiros. Considerando o cenário atual, de juros altos e incertezas fiscais no Brasil, as opções em renda fixa seguem sendo a preferência para 65% investidores em 2023. Na sequência, vêm ações da Bolsa brasileira (44%), Tesouro Direto (41%) – que, apesar de ser renda fixa, teve uma opção à parte, por conta de sua popularidade – e fundos em geral (35%).
“As taxas esperadas pelo mercado são o ponto de partida para os rendimentos dos títulos de renda fixa. Sendo assim, esperamos mais um ano de protagonismo da classe, com retornos elevados”, diz Camilla Dolle, head do research de renda fixa da XP.