Nesta terça-feira (28), o Instituto de Resseguros do Brasil, o IRB Brasil (IRBR3), comunicou ao mercado que a Bonsucex Holding S.A e seu acionista Silvio Tini de Araújo adquiriram um total de 4.150.785 ações ordinárias da companhia, o que representa 5,045% de seu capital social.
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Com a compra, Tini tornou-se o terceiro maior acionista da empresa, desbancando o maior investidor individual brasileiro da B3 (a Bolsa brasileira), Luiz Barsi Filho. Os dois primeiros são Bradesco Seguros, com 15,9% e Itaú Seguros, que detém 11,6% do capital.
Barsi detém aproximadamente 1,2 milhão de ações ordinárias da companhia, sendo um dos principais acionistas minoritários da empresa. Devido a essa significativa participação, ele vem há algum tempo defendendo a nomeação de sua filha caçula, Louise Barsi – que já é membro dos conselhos da Klabin (KLBN4) e da Unipar (UNIP6) – para o Conselho de Administração da empresa.
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Em outubro do ano passado, a analista CNPI independente e sócia-fundadora da Ações Garantem o Futuro (AGF) foi rejeitada como conselheira titular durante a assembleia geral extraordinária (AGE).
Segundo a correspondência enviada pelo investidor, o objetivo da aquisição das papéis direcionado para fins de investimento. Dessa forma, não há interesse em alterar o controle da resseguradora. A Bonsucex, uma holding de investimentos, também é conhecida por investir em empresas como Gerdau e Alpargatas.
Recentemente, as ações do IRB despencaram por conta das preocupações com os possíveis prejuízos que a companhia pode ter com as enchentes no Rio Grande do Sul. Em nota divulgada em 14 de maio, o IRB afirma que ainda não é possível estimar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre os resultados, dado que o evento climático continua acontecendo.