A Aura Minerals (AURA33) divulgou nesta terça-feira (11), por meio de um fato relevante, produção prévia de suas minas em operação San Andrés, Ernesto/Pau-a-Pique (EPP) e Aranzazu, referente ao 2º trimestre de 2023. O comunicado chamou a atenção por conta dos números um pouco mais fracos para o segundo trimestre de 2023.
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A produção total da companhia atingiu 48.522 onças equivalentes de ouro (GEO), o que representa uma queda de 9% no trimestre e de 13% quando comparada ao segundo trimestre do último ano.
Ainda de acordo com o relatório, a produção do primeiro semestre de 2023 representa 37% do ponto médio da orientação de produção da Aura para 2023, entre 254-295 kGEO.
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Apesar disso, com a expectativa do sequenciamento adentrar áreas de maiores teores, a Aura espera que a produção aumente no segundo semestre, em especial no último trimestre de 2023, assim como ocorreu no ano anterior. A empresa continua confortável com a expectativa de atingir seu guidance de produção de 56 mil a 64 mil GEO para EPP em 2023.
Com isso em mente, o Itaú BBA continua recomendando a compra das ações da companhia e defende que enxerga potencial de melhorias sequenciais à frente, além do início das operações de Almas.
Segundo o banco, a queda trimestral na produção de abril a junho deste ano ocorreu logo após os níveis de produção mais fracos em EPP e em Aranzazu, que mais do que compensaram uma melhora na produção em San Andrés.
Os próximos marcos nos quais os investidores se concentrarão são o início da construção do projeto Borborema e obras de desenvolvimento/exploração no Matupá projeto, que abrirão o caminho para a Aura atingir sua meta de produção de médio prazo de 400 kGEO por ano.
Vale lembrar que o BBA tem classificação outperform para o BDR, com preço-alvo de R$ 50,00, uma alta de 43%.
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Ações da Aura Minerals (AURA33)
As ações da Aura Minerals (AURA33) apresentam queda de 2,04% nesta terça-feira (11). Até às 14h40, os papéis eram negociados a R$ 34,53.