O Itaú BBA revisou as estimativas para a Ambev (ABEV3), mas manteve o preço-alvo de R$ 15 para a ação e a recomendação Market Perform (equivalente a neutro) para a empresa. Segundo o banco, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado este ano deve crescer 2% e 3% em 2026, impulsionado principalmente pelas divisões internacionais.
“Neste relatório, apontamos um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) acima de 13 vezes para 2025 na maioria dos cenários e de 14 vezes em nossas estimativas, o que, em nossa opinião, limita o risco de alta no curto prazo”, disse o analista, Gustavo Troyano, em relatório.
Segundo ele, a abordagem de taxa de retorno do investimento (TIR) de dois anos sugere um retorno total próximo às premissas de custo de capital próprio, corroborando a tese do banco para o preço-alvo e a recomendação para a ação.
Para o profissional, a maior parte do desempenho positivo recente das ações foi impulsionada por uma rotação de portfólio que beneficiou grandes empresas globais, em vez de uma revisão para cima do lucro por ação (LPA).
“Globalmente, os investidores que estavam em busca de refúgios seguros consideraram a categoria de produtos básicos atraente devido à sua demanda consistente em meio à potencial desaceleração macroeconômica, além de apresentar perfil de lucros resiliente e geração de fluxo de caixa estável”, apontou o relatório.
Já no Brasil, segundo o relatório, o melhor desempenho das empresas ganhou atenção dos investidores com o retorno do País aos holofotes, com a melhora do sentimento em relação às ações brasileiras impulsionado por notícias locais.
“Ao contrário de outras empresas nacionais, vemos um potencial limitado para a Ambev se beneficiar de um crescimento significativo dos lucros ou de melhores resultados financeiros neste momento, dada sua menor alavancagem financeira e operacional em termos relativos”, informou o relatório.
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*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast