O Itaú BBA afirmou, em nota, que a venda da varejista online de eletrônicos Kabum, assessorada pelo banco, foi feita em um processo competitivo transparente, e que envolveu diversos interessados. O banco lamentou a ação judicial em que fundadores da empresa afirmam haver um suposto conflito de interesse do banco na transação.
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A venda da Kabum ao Magazine Luiza, fechada em julho de 2021, foi financiada pela varejista através de uma oferta de ações. O BBA, que assessorava a Kabum na busca por um comprador, também assessorou a oferta, e isso, segundo os irmãos Leandro e Thiago Ramos, fundadores da empresa, configuraria um conflito de interesse. Eles argumentam que o BBA teria favorecido o Magalu no processo para que a oferta saísse.
“O Itaú BBA esclarece que a operação em questão foi concluída após um processo competitivo transparente e que envolveu diversas companhias interessadas”, diz o banco. “Os acionistas do Kabum estavam absolutamente cientes de que poderia haver flutuação de valores no mercado acionário, e conduziram e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação.”
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A nota do BBA afirma ainda que o banco lamenta a existência de uma ação judicial “sem fundamento”, e que teria como único objetivo “causar constrangimento”.
“Por fim, ressalta que atua sempre no melhor interesse de seus clientes, pautado nos mais severos padrões de diligência, para oferecer assessoria financeira de qualidade elevada”, conclui o banco.