A JBS (JBSS3) anunciou que investirá R$ 800 milhões em sua unidade da Friboi em Diamantino (MT), o que permitirá triplicar a capacidade de produção no local. Os recursos serão aplicados na recuperação e modernização da fábrica, atingida parcialmente por um incêndio no último dia 11. Com o investimento, a unidade de Diamantino se tornará a maior da Friboi no País, segundo nota da empresa.
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O anúncio do investimento foi feito no sábado (17) pelo CEO da JBS no Brasil, Gilberto Xandó, e pelo presidente da Friboi, Renato Costa, durante encontro com autoridades locais e com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em visita à unidade. A produção na planta foi interrompida após o incêndio que atingiu parte das instalações em 11 de junho. Participaram do encontro, também, Wesley e Joesley Batista, do grupo J&F, holding que controla a JBS, conforme o comunicado da empresa.
“Mato Grosso é uma região de extrema importância para a JBS e para a Friboi. Esse investimento em Diamantino é um reflexo do nosso compromisso em continuar a apoiar e investir no Estado”, afirmou Joesley, conforme a nota da JBS.
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“Com esse aporte, teremos a maior unidade da Friboi no País. É uma demonstração de como a região é estratégica para nós”, disse Wesley. “Estamos empolgados com a perspectiva de ampliar nossa presença no município, e esperamos fortalecer ainda mais a indústria pecuária de Mato Grosso, contribuindo para seu desenvolvimento econômico”, afirmou Xandó.
Além de anunciar o investimento em expansão, Xandó e Costa informaram que a JBS manterá o emprego dos cerca de 1,4 mil colaboradores da planta no período de reconstrução das instalações afetadas. Na nota, a companhia também informa que serão gerados ao menos 1,4 mil empregos no local, além da manutenção dos postos atuais, elevando o total de trabalhadores na unidade para 2,8 mil. Com a ampliação, o número de empregos diretos mantidos pela empresa no Estado deve sair de mais de 9,5 mil para perto de 11 mil.
A expectativa é de que as obras de recuperação e expansão da planta estejam concluídas até o fim deste ano, permitindo a retomada das operações no local.