A JHSF (JHSF3), holding de negócios de luxo, teve lucro líquido consolidado de R$ 304,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 117,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
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A JHSF (JHSF3), holding de negócios de luxo, teve lucro líquido consolidado de R$ 304,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 117,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
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O crescimento no lucro da JHSF está relacionado à evolução dos resultados das suas principais divisões de negócios – incorporação imobiliária, shoppings, hotéis e restaurantes, aviação executiva e clubes. A companhia tem buscado se posicionar como um ecossistema que atende o cliente de luxo em várias ocasiões, tendo inaugurado ou expandido os empreendimentos nos segmentos em que atua. Após abertos, esses empreendimentos têm ajudado a engordar os resultados.
“O nosso resultado já cresce por quatro trimestres consecutivos. Isso comprova a concretização da nossa estratégia”, afirmou o presidente da JHSF, Augusto Martins. “Temos tido recordes em várias operações”.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 438 milhões, crescimento de 42% na mesma base de comparação anual.
O Ebitda ajustado foi de R$ 262,8 milhões, alta de 76,6%. A margem Ebitda ajustado chegou a 50,9%, subida de 11 pontos porcentuais. O critério ‘ajustado’ exclui o ganho de ordem contábil com a apreciação das propriedades para investimentos (R$ 190,9 milhões) e itens considerados não recorrentes.
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A receita líquida consolidada da JHSF totalizou R$ 516,7 milhões, alta de 38,4%.
A divisão de renda recorrente contribuiu com um lucro líquido de R$ 234,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 43,3% na comparação anual. Esta divisão abrange os segmentos que geram receitas de modo contínuo (shoppings, hotéis e restaurantes, aeroporto, residências e clubes), ao contrário das vendas de imóveis, que tem variações de acordo com o lançamento de cada empreendimento.
Por sua vez, o setor de incorporação também teve um resultado positivo, de R$ 109,4 milhões. As despesas operacionais da JHSF foram a R$ 422,4 milhões, subida de 45,1%, fruto do crescimento das operações.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) consolidado gerou uma despesa de R$ 96,6 milhões, que foi 9,4% maior em função do aumento das despesas com juros da dívida.
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A JHSF fechou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 1,9 bilhão, montante 23,3% maior na comparação com o segundo trimestre. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) chegou a 1,92 vez, ante 1,78 vez no trimestre anterior.
As vendas nos shoppings da JHSF cresceram 10,8% no terceiro trimestre na comparação anual, para R$ 1,1 bilhão. O destaque foi o Cidade Jardim, na Marginal Pinheiros, com alta de 16,1%. O empreendimento está sendo expandido para abrigar lojas de referência (flagships) de Dior, Prada, Tiffany e Rolex, numa área de 3.500 m² que será inaugurada ano que vem. Atualmente, os shoppings estão com 99% da área ocupada. “Temos uma fila de espera com mais de 30 marcas querendo entrar”, contou Martins.
Nos hotéis e restaurantes da rede Fasano, da qual a JHSF é dona, houve alta de 9,2% no valor da diária (que chegou a R$ 3.875) e 7,5% no couvert (R$ 325). Em agosto, o grupo abriu a primeira fase do Fasano na Sardenha, Itália.
A receita do aeroporto de aviação executiva Catarina, no interior paulista, seguiu em expansão, impulsionada pelo movimento aquecido. Houve crescimento de 65,5% nos pousos e decolagens e 45,8% no volume de litros abastecidos. Neste ano foram entregues obras que elevaram a capacidade para 16 hangares, mas, dada a grande demanda, uma nova expansão foi anunciada.
No segmento de incorporação, houve R$ 400 milhões em vendas de lotes e casas, 6% mais na comparação anual. O presidente da JHSF (JHSF3) disse que a companhia tem dosado os lançamentos, para alimentar o sentimento de escassez e urgência nas vendas.
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