O JPMorgan elevou a recomendação de Usiminas (USIM5) para overweight (equivalente a compra) por enxergar recuperação da demanda por aços planos no Brasil “diante da entrada em um período de taxas de juros domésticas em queda”. Além disso, a empresa está vivenciando uma recuperação operacional após a reforma de seu principal alto-forno, o que deverá trazer maior produtividade, menores custos e melhor fluxo de caixa livre (FCF), aponta o banco.
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O cenário mais positivo se dá mesmo com o ambiente de negócios internacionais para o aço desafiador, pondera o JPMorgan, já que “a China continua a produzir aço em excesso e a inundar os mercados internacionais com exportações”.
Segundo o banco, Usiminas negocia a múltiplos do valor da empresa pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda, (EV/Ebitda) de 4 vezes para 2024 e de 3,1 vezes para 2025, contra a média latino-americana de 4,9 vezes das empresas do setor. Já a média global é de 6,6 vezes, aponta.
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“Sinalizamos também que poderemos ver vantagens em eventuais ganhos rápidos obtidos com a consolidação do controle do grupo nas mãos de um renomado operador industrial”, diz o JPMorgan, sem especificar em relatório a que grupo se refere.